Balanço do primeiro quadrimestre mostra esforço do governo baiano para manutenção do equilíbrio fiscal

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Economia

31 de maio de 2016 às 05h54

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A receita corrente do governo estadual no primeiro quadrimestre ficou 2,89% acima do registrado no mesmo período do ano passado em termos nominais, mas verifica-se perda real de 5,86% ao se levar em conta a inflação medida pelo IPCA.   Reflexo da crise econômica em curso no país, o resultado levou o governo a ultrapassar mais uma vez o limite prudencial para gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que impõe ao Estado uma série de restrições nos gastos com pessoal.

O balanço do período de janeiro a abril, publicado na edição do Diário Oficial do Estado que circulou no final de semana, demonstra que as contas do governo baiano continuam em equilíbrio, graças aos substanciais esforços neste sentido liderados pelo governador Rui Costa, ressalta o secretário da Fazenda, Manoel Vitório.

De acordo com o secretário, o governo vem intensificando o controle de gastos e já fez contingenciamento de despesas no início do ano, além de estar em curso um processo de recuperação da capacidade do fisco que tem levado a arrecadação própria a crescer sempre acima das transferências federais nos últimos anos.

Nesta linha, a arrecadação do ICMS, principal imposto estadual, cresceu nominalmente no quadrimestre em patamar similar ao da receita, da ordem de 2,9%, embora também registrando perda real.  Em contraste, do lado das transferências correntes, o Fundo de Participação dos Estados (FPE) registra um recuo em termos nominais (-4%), o que se traduz em perda de R$  107 milhões em relação ao mesmo período do ano passado. Levando-se em conta a inflação, a perda real com o FPE chega a 12,32%.

Vitório lembra que o governo baiano segue pagando em dia os salários dos servidores, na contramão de um número crescente de estados que têm recorrido ao parcelamento. “A nossa situação, no entanto, é extremamente difícil, inspira o máximo de cuidado e tem exigido do governo um grande empenho no sentido de não apenas manter suas contas em dia, incluindo os salários, mas de assegurar a operacionalidade da máquina pública, no que toca à prestação de serviços e aos investimentos demandados pela população em áreas como mobilidade urbana, infraestrutura rodoviária, educação, saúde e segurança”.

         União

A queda na arrecadação da União tem reflexos diretos nas contas públicas na Bahia. Nos últimos anos, as transferências correntes têm crescido sempre menos que a arrecadação tributária do Estado, como é o caso do FPE. De acordo com levantamento feito pela área técnica da Sefaz-Ba, o Governo do Estado perdeu cerca de R$ 1,05 bilhão em receitas no ano passado, valor que teria sido repassado pelo governo federal aos cofres baianos em 2015, se o Fundo tivesse mantido o crescimento equivalente ao da receita tributária estadual desde 2012. O levantamento evidencia que os repasses do FPE correspondiam a 36,7% da receita tributária em 2012, tendo decrescido para 32% em 2015.

Dívida segue confortável

O Estado, por outro lado, vem mantendo o perfil da dívida em patamares bem mais confortáveis que os da maior parte das grandes economias do país, a exemplo do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. Graças à ligeira queda do dólar nos últimos meses e às amortizações feitas pelo governo estadual, a dívida consolidada líquida (DCL) recuou de 59% para 54% da receita corrente líquida (RCL), bem abaixo do teto estabelecido pela LRF, que admite uma relação de até 200% entre dívida e receita.

Fonte: Secom BA

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