Nova fase da Lava-Jato investiga banco panamenho que atuava sem autorização do Banco Central

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Brasil

07 de julho de 2016 às 11h49

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira a 32ª Fase da Operação Lava-Jato, intitulada Operação Caça-Fantasmas. As equipes policiais estão cumprindo 17 ordens judiciais, sendo 7 conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão em São Paulo, São Bernardo do Campo e Santos.

 

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As investigações descobriram uma instituição financeira panamenha atuaria no Brasil, sem autorização do Banco Central, com o objetivo de abrir e movimentar contas em território nacional e, assim, viabilizar o fluxo de valores de origem duvidosa para o exterior, à margem do sistema financeiro nacional. Um dos alvos da operação é Edson Paulo Fanton, que é representante do banco panamenho que atuava no Brasil. Ele será ouvido em Santos.


Para a Lava-Jato, há elementos de que o banco, ao funcionar como uma verdadeira agência de private banking no Brasil, tinha como produto, também, a comercialização de empresas offshore, as quais eram registradas pela Mossack Fonseca, empresa que já foi alvo da 22ª fase da Operação Lava-Jato, chamada de Triplo X.

Segundo o Ministério Público Federal, conforme as provas indicam, essa organização praticou crimes financeiros ao operar, no Brasil, sem autorização, o banco panamenho FPB, e usou os serviços da Mossak Fonseca para constituir offshores para clientes e ocultar a propriedade de recursos. Busca-se ainda identificar a propriedade de contas em nome de offshores, sabendo-se que a Mossak constituiu empresas dessa espécie, sediadas em paraísos fiscais, as quais foram usadas para lavar dinheiro, inclusive, originárias de propinas pagas em função de contratos da Petrobras.

Os serviços disponibilizados pela instituição financeira investigada e pelo escritório Mossack Fonseca foram utilizados, dentre diversos outros clientes do mercado financeiro de dinheiro “sujo”, por pessoas e empresas ligadas a investigados na operação, sendo possível concluir que recursos retirados ilicitamente da Petrobras possam ter transitado pela instituição financeira investigada.

São apuradas as práticas de crimes de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de ativos e organização criminosa transnacional.

Segundo a PF, o nome Caça-Fantasmas remete a um dos objetivos principais da investigação que foca na apuração da extensão obscura da instituição bancária no Brasil, bem como a vasta clientela que utiliza de seus serviços e do escritório Mossack Fonseca para operações financeiras com características de ilicitude e de forma oculta.

(Site: O Globo)

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