Agentes de saúde e endemias terão salários reduzidos por conta da paralisação

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Salvador

21 de julho de 2015 às 11h07

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Próximo a completar um mês de greve, os agentes comunitários de saúde e de endemias de Salvador, além da população, também serão prejudicados com o ato. Isso porque a prefeitura confirmou que vai descontar os dias parados dos servidores que aderiram à greve.

O secretário de Gestão da capital baiana, Alexandre Pauperio, informa que, dos 3.605 profissionais, cerca de 700 terão descontos no contracheque já neste mês: “Não é justo pagar por quem não trabalhou”, enfatiza. 

A gestão municipal propõe um reajuste de 13,9% retroativo ao mês de maio, passando o salário base dos atuais R$ 692,08 para R$ 788. No entanto, a categoria pleiteia o pagamento do piso salarial nacional, no valor de R$ 1.014. Além do salário base, Pauperio diz que a categoria recebe gratificações que chegam a 107,5%, totalizando uma remuneração mensal de R$ 1.635.

 A assessoria de comunicação do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias do Estado da Bahia (Sindacs) informa que a greve é legal e que o jurídico está tomando as providências cabíveis, já que 30%  do efetivo está trabalhando.

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