O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) pode sair da prisão diante de uma manobra articulada pelo Centrão na Câmara dos Deputados - o parlamentar é suspeito de ser o mandante da morte da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, em 2018.
Conforme o Estadão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), terá de decidir nesta terça-feira (9), durante reunião de líderes, a estratégia para votar o relatório que recomendou manter a prisão do deputado.
Apesar de os líderes considerarem grave o crime imputado a Brazão, o bloco de partidos estaria indisposto a manter o colega preso com as suas digitais. E, por isso, ameaça não registrar presença para boicotar a votação.
O temor é que a manutenção da prisão crie o precedente de novas detenções preventivas de parlamentares, por outros crimes. Para manter a prisão são necessárias, no mínimo, 257 votos no plenário da Câmara. A expectativa é a de que essa votação ocorra na quarta-feira (10).
