'Como uma empresa quer ser de classe mundial sem funcionários', diz diretor do Sincotelba

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Ligação Direta

20 de julho de 2016 às 18h01

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Em entrevista ao programa Ligação Direta desta quarta-feira (20), o Diretor de Relações Públicas do Sincotelba (Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia), Alex Damasceno, falou sobre a troca da logomarca, reforma do prédio que já dura 20 anos, aluguel caro na via parafuso e gastos com a logística das olimpíadas.

Ele explicou que, até 2009, quando a empresa mudou a sua identidade corporativa deveria ser uma empresa de classe mundial e faz um questionamento: "Como uma empresa quer ser de classe mundial sem funcionários". "Se você não arruma bem sua casa primeiro como é que você vai atender a casa do vizinho ou o bairro". Disse que em 2011, a MP 532, que se transformou na lei 12,490/2011, vem com um discursso de que o correio precisa se modernizar e partir dai o estatuto da empresa também muda. 

O Diretor de Relações Públicas do Sincotelba, explicou que o artigo 42 desse estatuto diz que "o quadro efetivo da empresa tem que ser a partir de concursos. "Só que o que a gente vê hoje são funcionários terceirizados, submetidos a péssimas condições de trabalho, por que isso acaba comprometendo todo o serviço que sempre foi prestado com qualidade". E concluiu dizendo que houve uma paralisação no investimento da parte estrutural da empresa e contratações. E citou outras situações como os veículos da empresa sucateados, "quebrados pelas avenidas de Salvador" e de outras cidades.

(da Redação)
 

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