Justiça solta conselheiro do Carf que pediu propina ao Itaú

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Brasil

09 de agosto de 2016 às 16h27

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A Justiça Federal em Brasília determinou a soltura do advogado João Carlos Figueiredo Neto, que integrava o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e foi flagrado pedindo propina de R$ 1,5 milhão ao banco Itaú em troca de favorecimento da instituição financeira em um julgamento no órgão. Ele estava preso preventivamente desde o dia 6 de julho e foi solto na última terça-feira (2), sob fiança de R$ 2 milhões. Um imóvel foi usado como garantia.

Cléber Lopes, advogado de Figueiredo Neto, afirma que a manutenção da prisão preventiva não era mais justificável e que seu caso é "isolado". Ou seja, sem relação com a Operação Zelotes, apesar de também se tratar de venda de decisões favoráveis a empresas por conselheiros do Carf.

Figueiredo Neto renunciou ao conselho logo após sua prisão. Ele era conselheiro orador da operação de fusão do Itaú com o Unibanco, em um processo que envolvia uma autuação de cerca de R$ 20 bilhões, sob o argumento de que o negócio não havia sido declarado corretamente.

Investigadores estimam que Figueiredo Neto, agora em liberdade, deverá ser denunciado pelo Ministério Público nas próximas semanas.

Fonte: Época

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