Consultoria da Câmara estima perda de R$ 63 bilhões para a saúde com teto de gastos

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Brasil

29 de agosto de 2016 às 14h37

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A Consultoria de Orçamento da Câmara fez uma projeção sobre qual seria o investimento mínimo na saúde, em 2025, caso a PEC que cria um teto para o gasto público, tal qual proposta pelo Executivo, seja aprovada. Seriam R$ 63 bilhões a menos.

A diferença ocorre porque a norma atual para calcular o piso leva em conta a evolução da receita, enquanto que a PEC leva em conta o aplicado no  exercício anterior corrigido pelo  IPCA.

O piso da educação, segundo a estimativa da consultoria, também seria reduzido. As regras atuais obrigariam um investimento mínimo de R$ 85,7 bilhões em 2025. Se o teto for criado nos moldes enviados pelo Executivo, o valor cai para R$ 72,4 bilhões.

“As  projeções para  avaliar  o impacto  da  PEC  nos  pisos da  saúde  e  educação mostram que as diferenças entre os mínimos atuais e os propostos podem se ampliar no futuro, com a retomada do crescimento econômico”, explicam os consultores, em relação às projeções. Eles dizem, no entanto, que o governo argumenta que a proposta estabelece “valores mínimios, nada  impedindo alocações  superiores”. “Ademais [o governo] questiona a comparação  de cenários fiscais, com e sem a PEC, na medida em que na ausência da PEC, PIB [Produto Interno Bruto] e receitas cresceriam menos, com prejuízo para o conjunto do país”, concluem.

Fonte: Revista Época

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