Executivos da JBS fazem acordo judicial e retornam ao comando da empresa

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Brasil

15 de setembro de 2016 às 12h15

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A companhia de alimentos JBS informou, nesta quarta-feira (14), que Wesley Mendonça Batista e Joesley Mendonça Batista foram reconduzidos aos cargos de presidente da empresa e presidente do conselho de administração, com a autorização da Justiça Federal.

Na terça-feira (13), a empresa havia informado que Wesley e Joesley haviam sido substituídos por José Batista Júnior e José Batista Sobrinho, fundador da JBS, por determinação judicial, já que os executivos são investigados pela operação Greenfield, que apura crimes de gestão fraudulenta nos maiores fundos de pensão do país (Funcef, da Caixa; Petros, da Petrobras; Previ, do Banco do Brasil; e Postalis, dos Correios).

Em comunicado, a JBS afirma que Wesley e Joesley enviaram correspondência informando que foram autorizados a retornar aos seus respectivos cargos mediante "acordo firmado entre os acionistas da J&F Investimentos ("J&F") e o Ministério Público Federal, no qual a J&F oferecerá um Seguro-Garantia". O acordo foi homologado pela 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal e teve por consequência a suspensão de todas as medidas cautelares que haviam sido impostas.

"Agradeço ao meu irmão, José Batista Júnior, por assumir interinamente a presidência da JBS e a todos os nossos acionistas e demais stakeholders pela confiança em nós depositada. Sigo trabalhando junto com os times de liderança global e regional na consolidação da JBS como uma empresa líder global do setor de alimentos," comentou Wesley Batista.

Os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da J&F, holding que é proprietária da JBS, foram alvos de busca e apreensão e condução coercitiva. A J&F e a JBS não são investigadas na operação, mas sim a Eldorado Brasil, empresa de celulose controlada pelo grupo dos irmãos Wesley e Joesley por meio da J&F Investimentos (80,98%). Os fundos de pensão Petros e Funcef, que podem ter sido alvo de fraude, são sócios da Eldorado, com participação de 8,53% cada um.

Fonte: Jornal do Brasil

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