Baiana deixa marmanjos para trás e busca título de melhor capoeirista do mundo

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Esporte

28 de janeiro de 2017 às 07h25

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Da Boca do Rio surge o toque feminino na final do Rede Bull Paranauê, competição que promete apontar o capoeirista mais completo do mundo e acontece sábado (28), a partir das 14h30, no Farol da Barra, com entrada gratuita do público. 

Aos 23 anos, Débora ‘Pérolla’ de Almeida superou até o professor ‘Dublê’ para ser a única mulher entre os 16 finalistas, metade deles baianos. 

 

Aos 23 anos, Débora promete garra para conquistar o Red Bull Paranauê (Foto: Fabio Piva/Red Bull/Divulgação) 

 

“Me inscrevi como experiência e conhecimento, afinal, tem muito caras grandes, bons e fortes. Fique em estado de transe quando fui selecionada. Não levei roupa e tinha R$ 2 no bolso”, conta ela. Depois da seletiva baiana, na última quinta, os 16 finalistas ficaram instalados num hotel e passaram por aulas com mestres como Nenel e Jogo de Dentro, ontem.

“É difícil ser mulher no meio da capoeira, porque o machismo impera, como em qualquer outro lugar da nossa sociedade. Mas vou na cara e na coragem”, diz Pérolla, que começou na capoeira aos 8 anos no projeto social Mus-e Brasil, na Boca do Rio, e ganhou o apelido em referência à música Ilê Pérola Negra, de Daniela Mercury.

O vencedor da competição ganhará três dias na academia do Mestre João Grande, em Nova York. Para isso é preciso ser bom nos três toques da luta - regional, angola e contemporânea - perante um corpo de jurados com seis mestres: Nenel, Itapuã, Jogo de Dentro, Virgílio, Paulinho Sabiá e Capixaba

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Os 16 finalistas da competição que ocorre sábado (28), no Farol da Barra (Foto: Fabio Piva/Red Bull/Divulgação)

 

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