Fusão de PPS e PSB é adiada para 2017

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Política

18 de junho de 2015 às 11h57

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Caiu por terra de uma vez uma das possibilidades que o prefeito ACM Neto (DEM) tinha de migração para disputar as eleições do ano que vem.
A proposta de fusão do PSB com o PPS foi suspensa e as conversas só serão retomadas em 2017, após pleito de 2016 e um ano antes das eleições para governador, deputados e presidente.
A informação foi anunciada pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que apontou três pontos cruciais para interrupção das negociações.
Entre eles está a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que deixa claro que a fusão não cria um novo partido. “Tal apreciação do Tribunal cria um problema relevante, porque estabeleceria uma janela de trinta dias na qual se admitiria que parlamentares eleitos em certames proporcionais deixassem as agremiações partidárias sem perda de mandato, não possibilitando movimento no sentido contrário.  
Ou seja, o ingresso de membros no PSB que viria a resultar da fusão”, explicou Siqueira. A não aprovação do fim das coligações proporcionais na reforma política também foi um balde de água fria nas conversas. Segundo a senadora baiana Lídice da Mata e presidente do PSB na Bahia, essa rejeição não justificaria manter o processo de fusão, já que os pequenos partidos não seriam ameaçados.
Na Bahia, o discurso do presidente estadual do PPS, o vereador Joceval Rodrigues, é semelhante ao do dirigente socialista. Rodrigues argumentou, em conversa com a reportagem da Tribuna, que a pausa será saudável para um amadurecimento das ideias.

 

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