Procuradoria pede prisão da ex-presidente sul-coreana que sofreu impeachment

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Mundo

27 de março de 2017 às 09h34

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Ex-presidente Park Geun-hye deixa procuradoria em Seul, na Coreia do Sul, na quarta-feira (22)  (Foto: Kim Hong-Ji/ Reuters)

O Ministério Público da Coreia do Sul solicitou nesta segunda-feira (27) a detenção da ex-presidente Park Geun-hye por acusações de corrupção relacionadas com o caso da "Rasputina", que já provocou sua destituição definitiva como chefe de Estado no início deste mês.

Os investigadores consideram que Park é suspeita de suborno, abuso de poder, coação e de revelar segredos de Estado a sua amiga Choi Soon-sil, conhecida como "Rasputina" por sua proximidade com a ex-presidente, segundo um comunicado da procuradoria divulgado por veículos de comunicação sul-coreanos.

"Seria injusto não pedir uma ordem (de detenção) levando em conta que sua cúmplice Choi Soon-sil, assim como os funcionários que seguiram suas ordens e aqueles que pagaram subornos, foram todos detidos", destaca o texto.

Após perder sua imunidade presidencial ao ser destituída no último dia 10 de março, a ex-presidente se submeteu na semana passada a um intenso interrogatório dos procuradores que durou mais de 21 horas e no qual Park, de 65 anos, insistiu em sua inocência.

"Foram recolhidas muitas provas até agora, mas como a suspeita nega a maioria das acusações criminais, existe a possibilidade que tenha destruído provas", acrescenta o comunicado da procuradoria.

Os investigadores ressaltam que estas acusações são muito sérias, já que acreditam ter provado que Park abusou "de seu poderoso cargo e autoridade" na hora de permitir que Choi extorquisse empresas e de repassá-la segredos de Estado apesar de a amiga não ostentar qualquer cargo público.

Se o tribunal do distrito central de Seul emitir a ordem pedida pela procuradoria, Park se tornará o terceiro chefe de Estado sul-coreano a ser detido depois do general Chun Doo-hwan e de Roh Tae-woo.

Park foi destituída no último dia 10 de março, quando o Tribunal Constitucional considerou que vulnerou a Carta Magna ao confabular com sua amiga Choi Soon-sil para criar uma rede de troca de favores.

Esta decisão representou a primeira cassação de um chefe de Estado sul-coreano na democracia e obrigou o gabinete do presidente interino , Hwang Kyo-ahn, a convocar pela primeira vez eleições antecipadas, pleitos já marcados para o próximo dia 9 de maio.

Até agora 30 pessoas foram acusadas pelo escândalo da "Rasputina", que envolve 53 empresas, entre elas gigantes como LG, Hyundai e Samsung, cujo presidente de fato, Lee Jae-yong, permanece detido desde fevereiro e está sendo processado por supostamente ter aprovado o pagamento de subornos à rede criada por Choi.

Rerpodução/G1

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