Universidades estaduais da Bahia realizam protesto

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Ligação Direta

18 de abril de 2017 às 09h47

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A assembleia geral docente da Uneb aprovou nesta quarta-feira (12), a paralisação acadêmica de todos os 24 campi da universidade. Os portões estão fechados nesta terça-feira (18). O protesto também acontecerá nas outras três universidades estaduais baianas (Uefs, Uesc e Uesb). Nesta manhã uum ato de protesto está ocorrendo no Centro Administrativo da Bahia (CAB), desde as 9h, em Salvador. De acordo com o diretor da Associação dos Docentes da Uneb (ADUNEB), Milton Pinheiro, a manifestação ocorre por causa do orçamento deficitário e o desrespeito dos direitos trabalhistas. Ainda segundo os professores da ADUNEB, a ação será apenas o início da resposta da comunidade acadêmica das Ueba ao descaso do governador e do secretário da Educação, Walter Pinheiro.

De acordo com Milton Pinheiro, foi marcada uma reunião desde o inicio do abril e não aconteceu. Ainda segundo ele, os professores querem negociar e se não tiver acordo vão solicitar uma greve geral. ''Vamos conversar e se o governo não nos ouvir vamos ser obrigados a solicitar a greve'', conta o diretor.

Direitos trabalhistas

Entre inúmeros problemas, um dos pontos críticos das Ueba é o desrespeito aos direitos trabalhistas dos docentes, que são assegurados pelo Estatuto do Magistério Superior. Apenas na Uneb, 489 professores têm seus processos travados pela Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb), sendo 234 progressões, 150 de promoções e 105 de alterações de regime de trabalho. Os dados foram levantados pela ADUNEB junto à Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP). Centenas de servidores técnicos também enfrentam o mesmo problema.

O estrangulamento orçamentário feito pelo governo estadual é intensificado a cada ano. Desde 2012, o Movimento Docente reivindica o repasse de 7% da Receita Líquida de Impostos, que atualmente é cerca de 5%. A ausência de recursos têm como resultado inúmeras dificuldades, tais como as exclusões dos adicionais de insalubridade; os constantes cortes de passagens intermunicipais aos docentes da Uneb dos campi do interior; e falta de infraestrutura em laboratórios e salas de aulas. Os técnico-administrativos, além de não conseguirem avançar na carreira, barrados pela Saeb, ainda sofrem com déficit no quadro de vagas, o que causa sobrecarga de função. Já os estudantes, por falta de política de permanência estudantil, são prejudicados por ausência de restaurantes universitários, creches, de infraestrutura nas moradias e no atraso de bolsas de pesquisa.

Com infomações do repórter Paulinho FP/ ADUNEB

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