Senador Paulo Paim é o presidente da CPI da Previdência

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Política

27 de abril de 2017 às 04h30

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Escolhidos os sete senadores titulares que conduzirão os trabalhos, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará as contas da Previdência Social foi oficialmente instalada na tarde desta quarta-feira (26/4) no Senado Federal.

Paulo Paim (PT-RS), que conseguiu assinaturas de 62 dos 81 senadores para a criação da CPI, foi designado presidente da comissão, tendo como vice Telmário Mota (PTB-RR). A relatoria ficará por conta do senador Hélio José (PMDB-DF).

Com o objetivo de esclarecer quais são as receitas e despesas do sistema, além de apurar desvios de recursos, a CPI se reunirá todas as terças-feiras, às 8h30, no Senado, "sem prejuízo de, em uma quarta ou quinta-feira, fazermos audiências públicas para ouvirmos toda a sociedade”, acrescentou Paim.
 
"Nesta comissão, não seguiremos o mau exemplo da Câmara dos Deputado. Aqui, todas a entidades terão direito de expressar o ponto de vista”, disse o senador, em referencia à comissão especial que discute a reforma na Câmara, criticada por sindicalistas pela falta de diálogo com as entidades representantes da sociedade civil. 
 
“Vamos mostrar que essa reforma, nos moldes que estão aí, não precisa ser aprovada”, disse Paim, ao assumir a presidência. O senador reforçou, ainda, a importância de a comissão não ser guiada por discursos políticos ou ideológicos. “Esta CPI não será contra este ou aquele governo, contra este ou aquele partido nem entrará no viés ideológico”, prometeu.
 
Dário Berger (PMDB-SC), um dos suplentes, reforçou a necessidade de “desmitificar conceitos que suscitam muitas dúvidas” aos parlamentares e à sociedade brasileira, como a existência ou não de um deficit nas contas previdenciárias.
 
“Muita coisa dentro da Previdência precisa ser revista”, concordou Ataídes Oliveira (PSDB-TO). Embora não duvide da necessidade da reforma, Oliveira acredita que o Congresso precisa “fazer alguns deveres de casa” antes de aprová-la. “Sabemos que a fraude dentro da Previdência é estrangulante”, argumentou.
 
(Correio Brasiliense) (AF)
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