Coronel participa, em Valença, de audiência pública para debater cultura do cravo-da-índia

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Bahia

25 de maio de 2017 às 18h45

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Exibindo 34043925074_32207358e4_z.jpgO presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA – Angelo Coronel participou nesta quinta-feira (25), de audiência pública na cidade de Valença, no Baixo Sul, para discutir o “Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Cravo-da-Índia da Bahia”, organizada pela Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo e proposta pelo deputado Hildécio Meireles (PMDB). O evento foi realizado no templo da Igreja Batista, em Valença, e contou com agricultores, prefeitos, vereadores e secretários de Agricultura da região, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Secretaria de Agricultura, do IBGE e da Ceplac.

Além de Coronel e Hildécio, a audiência  teve a presença dos deputados estaduais Héber Santana, Sidelvan Nóbrega, Mirela Macedo, Maria Del Carmem, Marquinhos Viana e Pastor Samuel Junior. “A cultura do cravo-da-índia se estende por 17 municípios baianos e representa o sustento de milhares de famílias. O Baixo Sul baiano produz atualmente cerca de 8 mil toneladas/ano em mais de 6 mil pequenas propriedades rurais, isso somente em Valença. É uma cultura agrícola que precisa de atenção governamental e a ALBA, com essa audiência pública, quer contribuir para reduzir os problemas de produção e comercialização do cravo”, diz Coronel.

O chefe do Legislativo baiano diz que vai não só participar, mas estimular a realização de audiências públicas pelo interior da Bahia: “A ALBA precisa ir ao encontro do povo baiano, numa ‘conversa ao pé do ouvido’ com as populações dos 417 municípios da Bahia, porque a Assembleia não pode ser apenas uma instituição fincada e imobilizada na capital baiana. Aqui, em Valença, o auditório estava lotado com pessoas de todo o Baixo Sul, pedindo apenas que os escutássemos”.

“Além de discutir de um modo geral a cultura do cravo-da-índia, o objetivo dessa audiência é pedir o reconhecimento e zoneamento da produção pelo Ministério da Agricultura e o registro no banco de dados do IBGE. A mortalidade precoce dos craveiros vem impactando muito a produção local, ocasionando uma situação bastante crítica para os seus produtores”, aponta Hildécio Meireles, acrescentando que isso vem trazendo graves prejuízos aos agricultores.

Na audiência pública foram debatidos os problemas de produção e comercialização do cravo, como o baixo nível gerencial e tecnológico, sazonalidade, baixa densidade de plantas, material genético não selecionado, falta de financiamento para a produção – custeio - e falta de financiamento para cultivo – fomento.

GUARANÁ BAIANOPor sugestão da deputada Maria Del Carmem (PT), a audiência também tocou na produção do guaraná no Baixo Sul. “A Bahia é o maior produtor nacional e gera três vezes mais do que a Amazônia, mas é lá que o produto é valorizado. O preço do quilo do guaraná na região Norte é três vezes maior do que é praticado na Bahia”, acusa Del Carmem.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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