Praias de Salvador têm 19 mortes de banhistas neste ano

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Salvador

01 de junho de 2017 às 12h07

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A orla de Salvador registrou 19 mortes no mar, de acordo com dados do 13º Grupamento de Bombeiros Militar (GMar) e da Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar), de 1º de janeiro de 2017 até a quarta-feira (31).

A área atendida pelo GMar, que vai da Pituba até Paripe, registrou 16 mortes. Da extensão da orla de Jardim de Alah até a praia de Ipitanga, a Salvamar computou três mortes.

Um dos óbitos foi do jovem que sumiu ao tentar buscar uma bola que havia caído na água, na praia da Barra. Ele e outro rapaz jogavam uma partida de futebol com um grupo de amigos, em um trecho da Avenida Oceânica, próximo ao Barracenter, momentos antes de entrarem na água. De acordo com as testemunhas, quando a bola caiu na água, o mar estava agitado. O corpo do primeiro garoto foi encontrado na manhã do domingo (28), ainda na Barra. Já o segundo rapaz continua desaparecido e as buscas por ele continuam nesta quinta-feira.

O Gmar informou ao G1 que realizou 146 resgates de pessoas que estavam em risco no mar, mas que ainda não tinham entrado em afogamento - além de nove banhistas em afogamento, situação que só é considerada quando a pessoa já começou a engolir água e submergir.

O capitão Luciano Alves, do Gmar, diz que o grupo de salvamento tem cerca de 15 postos móveis que são instalados no perímetro que atende na cidade. “Os postos não são fixos e depende da demanda e do evento que aconteça, e do período do ano”, afirma. O Gmar ainda realizou, neste ano, 4.384 ações preventivas junto aos banhistas, orientando sobre as condições do mar.

Já a Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) fez 666 resgates de pré-afogamentos, segundo o coordenador da Salvamar, João Luiz Moraes. O Salvamar considera afogamento apenas quando há morte.

O coordenador do Salvamar orienta que a população tenha cuidados durante a estação do outono e chegada do inverno, que deixam o mar arriscado para o banho. “É a transição do outono para inverno, os ventos ficam mais fortes e tudo isso dificulta tanto para gente fazer o resgate, quanto para a vítima. A gente recomenda sempre um banho seguro, procurar o máximo da linha da cintura”, diz João Luiz Moraes. A Salvamar tem 36 postos para atendimento nas praias e, em cada um deles, estão disponível dois salva-vidas.

Fonte: G1

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