Não sei como eu estou vivo ainda', relata Eric a familiares após encontro

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11 de junho de 2017 às 06h36

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Após o primeiro contato com o jovem Eric Geovane de Oliveira, 22 anos, familiares relataram que ele achou que ia morrer. “Ele me disse que não sabia como ainda estava vivo por conta da situação ele passou. Falou que escutava as pessoas gritando o nome dele, mas não saiu do lugar que estava com medo de ser alguém que pudesse fazer algum mal pra ele”, contou Breno Alves, primo do rapaz, ao CORREIO. 

Eric foi encontrado na manhã deste sábado (10) em uma fazenda da região próxima do Rancho Paraíso, em Camaçari, local onde aconteceu, no último final de semana, a festa de música eletrônica Aurora. “Ele está bem fisicamente, só muito ralado. O sítio onde ele foi encontrado tinha uma mata atlântica fechada muito densa. Eric se alimentou de frutas na mata, principalmente manga, jaca e abacate. Para se proteger da chuva ele fez tipo uma barraca com folhas de coqueiro e teve que comer mato que contém água quando não achou o que beber”.

Ainda de acordo com o primo do rapaz, Eric foi achado apenas de bermuda e descalço por trabalhadores da fazenda a mais ou menos uns 4 a 5 km de distância do local do evento. “Ele deve ter andado bem mais que isso porque andou a semana toda dentro do matagal dando voltas, tentando achar uma saída, um ponto de referência”. Pelo menos, um grupo formado por 25 pessoas, mais Corpo de Bombeiros e agentes da Defesa Civil participaram das buscas durante os sete dias em que Eric estava desaparecido. “Ele chorou muito. Está bem abalado emocionalmente, mas deve ter alta ainda hoje”.

O rapaz é do município de Irecê onde trabalha em um posto de gasolina e, de acordo com a família não costuma frequentar raves. Quando viaja é para a região da Chapada Diamantina para fazer trilhas, fato que acabou contribuindo para que ele sobrevivesse. “A gente sabia que ele estava vivo porque desde criança crescemos em fazenda e então já tínhamos mais ou menos uma noção. De infância a gente já era acostumado a andar dentro do mato na fazenda. Ele não avisou que vinha para essa festa, ninguém estava sabendo. Veio somente para passar o final de semana e voltar para casa”, ressalta o primo Breno Alves. 

(Correio) (AF) 

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