Mulher agredida em vídeo nega injúria racial e diz que vai processar PM por abuso de autoridade

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Brasil

13 de junho de 2017 às 18h45

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Mulher agredida em vídeo nega injúria racial e diz que vai processar PM por abuso de autoridadeDurante coletiva no início da tarde desta terça-feira (13/6), no Centro Empresarial Iguatemi, Eduarda Mercês Gomes, acompanhada do seu advogado, Roberto João Starteri Filho, revelou  detalhes da ação da polícia no último domingo (11/6), em um posto de gasolina, no bairro da Barra. Eduarda, que também é advogada, foi detida após se envolver em uma confusão no local.

Um vídeo que está circulando nas redes sociais mostra a abordagem de policiais militares. Nas imagens, a advogada cai após ser chutada e, no chão, ela é imobilizada e algemada. Eduarda foi conduzida para a Central de Flagrantes, onde foi indiciada por injúria racial, por supostamente ter chamado um funcionário da loja de “preto safado”, e autuada por desacato a um policial. Eduarda, no entanto, se autodeclara negra e nega que tenha praticado qualquer ação racista. A advogada disse que vai entrar com um processo contra a Polícia Militar, alegando abuso de poder.

Depois de ser algemada e conduzida pelos policiais, Eduarda contou que ficou cerca de 15 minutos no fundo da viatura que circulava em alta velocidade. Ela, então, acabou voltando para o posto com os militares para só depois ir até a Central de Flagrantes. Ainda de acordo com ela, por causa de um tumor na cabeça, Eduarda pediu cautela aos policiais, para não machucar a cabeça, mas não foi atendida. Segundo o presidente da Comissão dos Direitos e Prerrogativas da OAB, Adriano Batista, a atitude dos agentes representa mais um exemplo do excesso por parte dos policiais.

Reprodução: Aratu on line

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