Pescadores e marisqueiros reivindicam pagamento de indenização em São Francisco do Conde

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Política

19 de julho de 2017 às 12h40

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Pescadores e marisqueiros do município de São Francisco do Conde e um de seus distritos, Taípe, fazem manifestação em frente ao edifício CEO Salvador Shopping, onde fica um escritório da Tourinho & Godinho Advogados, responsável por ação movida pela Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado da Bahia (Fepesba) contra a Petrobras, por conta de um vazamento de óleo ocorrido na região em 2009. “Esse protesto é desde 2009, pelo vazamento de óleo que teve lá em Mataripe, da Petrobras. A Petrobras falou que não está mais devendo o dinheiro, que foi depositado e está com esse impasse hoje do advogado e da Justiça. A gente está querendo saber como vai se conduzir, porque o dinheiro já está depositado”, explica Jairo de Jesus Monteiro, da Associação de Pescadores e Marisqueiros de Taípe.

Manifestantes se reúnem em frente ao CEO Salvador Shopping

O depósito feito em 2016, no valor de R$ 37,5 milhões, referente a indenização de caráter alimentar, ainda não foi repassado aos pescadores e marisqueiras prejudicados pelo vazamento, cerca de 1600 pessoas – advogados que defendem diretamente as categorias afetadas afirmam que os advogados da Fepesba teriam já sacado valores do montante. “Eu não posso falar que eles sacaram, eu sei que está depositado em juízo”, afirma Jairo.

Ele relata também que outras comunidades do entorno já foram indenizadas. “Todos eles receberam. Menos o lugar que foi atingido. Não consigo entender, o negócio ter acontecido onde a gente mora e a gente é o último a ser ressarcido. Desde 2009 até hoje”, reclama. O manifestante aponta que a categoria busca na 3ª Vara Cível a autorização para o repasse da indenização. 

Reprodução/Bahia Noticias

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