Força Nacional pode cortar 2/3 do efetivo por questões orçamentárias

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Brasil

20 de julho de 2017 às 07h34

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Força Nacional pode cortar 66% do efetivo por questões orçamentáriasPrincipal braço executor do Plano Nacional de Segurança do governo Michel Temer (PMDB), a Força Nacional de Segurança poderá perder 66% do seu efetivo de 2.350 homens e mulheres por questões orçamentárias até o fim deste mês. Diante de um déficit previsto de R$ 120 milhões, o coordenador-geral da administração do departamento responsável pela gestão da tropa, João Francisco Goulart dos Santos, sugeriu que o Ministério da Justiça desmobilize 1.550 policiais e militares da reserva que hoje compõem o efetivo ou peça uma suplementação para conseguir pagar diárias e passagens.

As informações foram expostas no memorando 893, considerado urgentíssimo e direcionado ao coronel Joviano Conceição Lima, diretor da Força. A medida foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo. No documento, Santos expõe que "levando em conta o executado até junho e a executar de julho a dezembro" o limite orçamentário passou a figurar com um déficit de R$ 120,925 milhões. Com isso, propões três encaminhamentos: suplementação; desmobilização dos 1.550 agentes, com remanejamento dos setores de inteligência e corte de parte do legado; ou manter o efetivo, supressão do legado e do TED para a Polícia Rodoviária Federal (algum pagamento relativo a parceria não informada). 

Legado é como é chamado a cooperação federal com os Estados que cedem os policiais para composição da tropa. Em troca, o ministério doa armas, veículos e coletes para as Secretarias de Segurança.

Reprodução: Estadão

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