Mochila confundida com bomba no metrô de Salvador foi deixada em lixeira por professor: 'Gosto de reciclar'

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Salvador

26 de julho de 2017 às 10h19

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Enéas Sena colocou mochila em lixeira do metrô e material foi confundido com bomba  (Foto: Reprodução/TV Bahia)

A mochila que foi deixada em uma lixeira do metrô de Salvador, nesta terça-feira (25), e confundida com uma bomba foi descartada no local por um professor de 48 anos. Enéas Sena disse que colocou a mochila no local porque tem o hábito de reciclar o lixo, mas afirmou que não esperava que a atitude gerasse tanta confusão.

"Eu gosto de reciclar e isso faz bem para o meio ambiente. No metrô, já tem as lixeiras certas para isso e foi por isso que eu decidir descartar o material reciclável lá", destacou o professor, em entrevista à TV Bahia.

Enéas é morador do bairro de Brotas e disse que somente depois ficou sabendo por um amigo da confusão que causou. Após a mochila ter sido deixada por ele no metrô, a estação Pitangueiras, no bairro de Brotas foi evacuada pela polícia porque se alastrou a suspeita de que o material poderia se tratar de um artefato explosivo.

Dentro da mochila, no entanto, foram encontrados papéis e um dispositivo metálico, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).

Após saber da ação da polícia no metrô, Enéas se dirigiu até a 6ª Delegacia, em Brotas, para contar como tudo aconteceu e esclarecer o caso, acompanhado de um advogado. Como não tinha delegado no momento, ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes, na região do Iguatemi, onde prestou depoimento. Ele foi liberado logo em seguida.

Policiais encontraram dentro da mochila papéis e um dispositivo metálico (Foto: SSP/ Divulgação)

Caso

Segundo a SSP, tudo começou por conta da atitude suspeita de um homem, que chamou a atenção dos profissionais que atuam no videomonitoramento da estação. O caso ocorreu por volta das 17h. O suspeito estava com duas mochilas e abandonou uma delas na lixeira do mezanino da estação e depois saiu.

Conforme a CCR Metrô, empresa que administra o sistema, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar, foi acionado para fazer uma varredura no terminal. O Batalhão, no entanto, segundo a SSP-BA, descartou que o material se tratasse de um artefato explosivo.

De acordo com o capitão Victor de Menezes, que comandou a ação de neutralização do suposto artefato, todos os protocolos internacionais de identificação do material foram adotados, inclusive com evacuação do local.

Reprodução/G1

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