Prefeito critica Governador por remoção de PMs de postos de saúde

Foto de null

Salvador

17 de agosto de 2017 às 18h30

 | 

Foto: 

Imagem de Prefeito critica Governador por remoção de PMs de postos de saúde

O prefeito ACM Neto (DEM) reprovou a decisão do governo do estado de retirar 20 dos 35 policiais militares que prestavam serviço à Prefeitura na gestão de postos de saúde e na proteção institucional. Em vídeo divulgado nas suas redes sociais, na tarde desta quinta-feira (17), o democrata criticou o governador Rui Costa (PT), a quem atribuiu a decisão como uma aparente represália às suas críticas à gestão da segurança pública. 

"Vocês puderam acompanhar que ontem eu fiz um pronunciamento [durante inauguração de um posto de saúde em Bom Juá] cobrando providências do governador do estado a respeito da situação da segurança pública, na cidade do Salvador, e no estado da Bahia. Infelizmente, a criminalidade e a violência vem tomando conta das ruas da nossa cidade. O que fez o governador diante da minha cobrança? (...) Hoje, (ele) determinou a retirada de mais da metade dos policiais que estão à disposição da gestão dos postos de saúde do município e da proteção institucional da prefeitura. De 35 policiais que estavam à disposição, o governador retirou 20, achando que com isso ele vai me prejudicar”, declarou Neto.

Neto classificou a atitude como uma “ação persecutória” e disse que Rui está confundindo autoridade com autoritarismo. “Não tem problema. Governador, se o senhor acha que isso irá calar a minha voz, se acha que não vou ter coragem de continuar falando do problema da segurança pública, o senhor está muito enganado”, comentou o democrata, que afirma que continuará cobrando do governo “que comece a tomar providências” para melhorar a situação da segurança. 

“Tanto o senhor quanto o secretário de Segurança Pública (Maurício Barbosa), ao adotarem essa medida (de remover os PMs), só aumentam ainda mais a minha responsabilidade com Salvador e com toda a Bahia de ajudar esse povo a superar o problema da segurança pública”, concluiu.

O CORREIO entrou em contato com a assessoria do governo, que ainda não se manifestou sobre o assunto.

Reprodução: Correio 24 horas

Logo da Rádio Salvador FM

Rádio Salvador FM