Com bens bloqueados, ex-jogador Edílson não comparece a audiência de ação por dívidas trabalhistas

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Salvador

14 de setembro de 2017 às 16h47

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O ex-jogador Edílson “Capetinha” e a defesa dele não compareceram à audiência que aconteceu no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-BA), no bairro do Comércio, em Salvador, nesta quinta-feira (14), sobre o processo de dívidas trabalhistas de cerca de R$ 8,5 milhões de empresas das quais ele é sócio. Por conta da ação, ele já teve bens avaliados em R$ 6 milhões bloqueados pela Justiça em agosto.

A audiência desta quinta-feira foi uma tentativa de conciliação entre os ex-funcionários – que processam as empresas – e os sócios. A sessão começou às 9h20, demorou cerca de uma hora e terminou sem acordo. A ex-mulher de Edilson, Ivana Ferreira, sócia de uma das empresas, foi à audiência com um advogado, mas não falou com a reportagem.

Os processos são contra três empresas: a "Ed Dez Promoções e Eventos"; uma casa de espetáculos que ficava na Avenida Vasco da gama, chamada "Estação Ed Dez"; e o bloco de carnaval Bróder. São 28 ex-funcionários que processam as empresas, que tem vários sócios, entre eles Edílson e a ex-mulher.

Entre os bens de Edílson que foram bloqueados para garantir o pagamento das dívidas estão apartamentos na capital baiana, nos bairros da Pituba, Barra, Costa Azul e Itaigara, e uma casa em Guarajuba, praia da Linha Verde, na cidade de Camaçari.

O diretor da Coordenadoria de Execução do Tribunal Regional do Trabalho, Rogério Fagundes, diz que, durante a audiência, a ex-mulher de Edílson e um filho dele - que é dono de um dos imóveis bloqueados pela Justiça - ofertaram uma proposta de conciliação, que foi descartada pelos ex-funcionários. Dessa forma, os reclamantes continuam com o processo e a Justiça deverá emitir uma sentença sobre o caso, em prazo não definido.

A juíza Michele Bandeira, responsável pelo caso, afirmou que, ao faltar a audiência desta quinta-feira o ex-jogador perdeu a oportunidade de conseguir um acordo de conciliação com os ex-funcionários.

“Edilson perdeu a oportunidade de possibilitar um acordo que tornasse menos gravosa a execução contra ele e dessa forma viabilizasse pagamentos dos credores. Agora vai vir sentença com delimitação da responsabilidade dos sócios do grupo econômico e do grupo familiar. Também avaliação dos bens que foram arrestados e posteriormente será delimitado o prazo para que os bens possam ir para pasta pública e assim satisfazer o crédito”, explica.

Fonte: G1 (FA)

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