Nuzman pede desbloqueio de bens e diz que quase R$ 500 mil em espécie eram para viagem

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Brasil

19 de setembro de 2017 às 08h58

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Os advogados do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, pediram um habeas corpus para anular todas as diligências da operação Unfair Play (“Jogo Sujo”) e que os bens de Nuzman sejam desbloqueados. Além disso, querem que a proibição de deixar o país seja cancelada.

No começo do mês, agentes da polícia federal - acompanhados de autoridades francesas - cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa de Nuzman, sob suspeita de compra de votos pro Brasil sediar a Olimpíada de 2016. Lá, foram encontrados quase R$ 500 mil em espécie.

Eles disseram que os valores são para despesas de viagens pelo comitê olímpico. E afirmaram ainda que dos três passaportes encontrados, somente o brasileiro está regularizado. Os outros, russo e diplomático, estão com validade expirada.

Os advogados consideraram a participação dos agentes franceses na busca na casa de Nuzman inadequada, imprópria e abusiva. E disseram que o presidente do comitê foi destituído da dignidade pessoal e tratado como se fosse um meliante.

Os advogados alegaram que durante a candidatura, Carlos Arthur Nuzman limitou-se a divulgar e promover o projeto olimpíco brasileiro, com visitas a membros eleitores do comitê olímpico internacional de diversos continentes, inclusive o africano.

Fonte: G1 (FA)

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