Cícero chega ao RS para assinar com o Grêmio e fala até em Mundial: "Camisa pesada"

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Esporte

29 de setembro de 2017 às 12h06

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Cícero viveu as últimas 24 horas com intensidade pura, desde a rescisão contratual com o São Paulo, até uma mudança de ares imediata. Após dar fim ao vínculo com o clube paulista na quinta-feira à tarde, o meia de 33 anos não tardou a chegar a um acerto com o Grêmio, no mesmo dia.E logo tratou de rumar a solo gaúcho. O jogador desembarcou em Porto Alegre no começo da manhã desta sexta-feira para realizar exames médicos e assinar contrato com o Tricolor gaúcho até o final do ano.

O novo reforço gremista passou pelo Aeroporto Salgado Filho quase despercebido, não fossem os repórteres que aguardavam o pouso de sua aeronave e a presença do segurança Fernandão e de um funcionário do Grêmio. Em rápido contato com os jornalistas, o meia afirmou que chega motivado para a disputa da Libertadores e revelou uma primeira conversa com Renato Portaluppi. O jogador chegou a mirar o Mundial para estender e coroar sua passagem pelo clube com o título do Tri da América

- É uma motivação enorme. Sou muito grato pelo convite feito pelo Grêmio. Eu chego numa situação em que estava um pouco parado, mas a gente vai ter um tempo para recuperar fisicamente. Conheço um monte dos jogadores do grupo. O papo foi motivador. O meu intuito é ajudar o grupo a terminar essa competição tão importante e quem sabe disputar o Mundial em dezembro. O Grêmio a gente sbe que a camisa é muito pesada. É um grande clube do futebol mundial. O jogador quando chega, com uma equipe qualificada como o Grêmio, é só colocar em prática, que as coisas acontecem naturalmente.

O meia rumou direto para o CT Luiz Carvalho, onde realizará exames médicos. Se aprovado, Cícero assinará um contrato de curta duração com o Grêmio, de apenas três meses de duração. Mas com uma cláusula de renovação automática que estende o vínculo até o final de 2018, caso seja o desejo das duas partes.

A contratação do jogador é respaldada por uma série de fatores. Cícero agrada à diretoria gremista pelas características de polivalência e chegada à área. Há ainda a carência de reposições para o setor e a aposta no potencial de recuperar atletas de Renato Portaluppi, um velho conhecido do reforço. Juntos, pelo Fluminense, ambos conquistaram o título da Copa do Brasil de 2007, além do vice na Libertadores do ano seguinte.

O atleta chega para defender as cores do clube apenas em partidas pontuais - e pra lá de decisvas. Como encerrou o período de inscrições para o Brasileirão, e o meia já ultrapassou o limite de jogos permitidos para se transferir a outro clube da Série A, o Grêmio só poderá inscrever Cícero na Libertadores. O Tricolor tem até 48 horas antes da semifinal contra o Barcelona-EQU para realizar três trocas na lista de inscritos. O jogo de ida contra os equatorianos está marcado para o dia 25 de outubro.

Após rescindir contrato com o Fluminense, Cícero chegou ao São Paulo no começo do ano, a pedido do ex-técnico Rogério Ceni, e virou titular imediato da equipe. De acordo com o clube paulista, uma série de problemas na rotina de trabalhos levou a diretoria a afastar o jogador do elenco, já sob o comando de Dorival Júnior, em agosto. De lá para cá, o meia treina até em horários alternativos, diferentes do grupo.

Antes da "geladeira", Cícero já era peça pouco usual do treinador. O jogador não atua desde a derrota do São Paulo para o Atlético-PR por 1 a 0, no dia 21 de junho. Ao todo, soma 32 partidas, com quatro gols anotados em sua segunda pasagem pelo clube.

Revelado pelo Tombense, o meia defendeu ainda Hertha Berlin e Wolfsburg, da Alemanha, além de Santos e Fluminense. No Brasil, foi campeão da Sul-Americana de 2012 pelo São Paulo e da Copa do Brasil de 2007 pelo Flu, sob o comando de Renato Portaluppi. No ano seguinte, a equipe carioca foi vice da Libertadores.

Fonte: Globo Esporte

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