Cresce número de armas aprendidas pela polícia baiana

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Polícia

15 de novembro de 2017 às 16h10

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De janeiro a setembro de 2017, 22 fuzis foram apreendidos contra sete, durante todo o ano de 2016, um aumento de 314%. Já as metralhadoras, foram 12 no período desse ano, contra nove em todo ano passado. Além disso, foram tiradas de circulação 1.032 espingardas, 2.181 revólveres e 555 pistolas. De acordo com o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, o aumento das apreensões de armas de grosso calibre é explicado pelo trabalho integrado entre as Polícias Civil, Militar, Federal e também Rodoviária Federal. Ainda segundo ele, o aumento da pena para o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e sua inclusão no rol dos crimes hediondos são iniciativas positivas. “Entretanto a responsabilidade de fiscalizar a fronteiras, por onde entram essas armas em nosso país, principalmente as de grosso calibre, é do Governo Federal. E, como é feita a contento, o problema recai para as polícias estaduais”, disse o secretário. Explicou ainda que essas armas longas geralmente são encontradas com quadrilhas de assalto a bancos, boa parte com atuação interestadual.

Até outubro de 2017, policiais civis e militares, responsáveis pelas apreensões, receberam R$ 1 milhão e 466 mil reais com base no Prêmio Especial, instituído pelo Governo do Estado em 2011. A gratificação prevê o pagamento em dinheiro, dividido em três faixas. R$ 300 reais para revólveres 38 e pistola 380; R$ 600 reais para pistolas ponto 40, 45 e 9 milímetros; R$ 1.500 para fuzis, metralhadoras e espingarda calibre 12, por exemplo. O diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), delegado Marcelo Sansão, reforçou que além de retirar o poder de fogo das quadrilhas, as apreensões representam uma grande quebra financeiras aos grupos criminosos. Uma operação de equipes da Força Tarefa da SSP, Batalhão de Choque, e Polícia Federal, realizada no mês de outubro apreendeu dois fuzis AK 47 calibre 7.62, uma metralhadora 9 milímetros, uma submetralhadora MT12, 9 milímetros, uma pistola CZ, 9 milímetros e uma espingarda calibre 28. “Só esse material foi avaliado em meio milhão de reais”, exemplificou. Disse ainda que, apesar do aumento no número de apreensões, a realidade baiana não se compara aos outros dois estados”, disse Guerra, lembrando ainda que as polícias baianas, com suas unidades especializadas, estão bem equipadas e preparadas, para os casos de enfrentamento com essas quadrilhas.

Fonte: SSP-BA

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