Ex-estagiário da Justiça Federal é solto após admitir acesso a processos de um dos maiores traficantes do país, diz PF

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Brasil

23 de novembro de 2017 às 11h58

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O ex-estagiário da Justiça Federal de Londrina, no norte do Paraná, colaborou com as investigações e foi solto após admitir ter acessado ilegalmente o processo criminal da Operação Spectrum, que prendeu Luiz Carlos da Rocha, conhecido como “Cabeça Branca”,segundo a Polícia Federal (PF).

O estudante de direito havia sido preso na segunda-feira (20) e foi liberado no fim da manhã de quarta-feira (22), conforme a PF.

Cabeça Branca é apontado pela Polícia Federal como um dos maiores traficantes do Brasil, com mais influência que outros traficantes, como Fernandinho Beira-Mar e Juan Carlos Abadia. Ele estava foragido da Justiça havia 30 anos e foi detido em Mato Grosso em julho deste ano. O traficante está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná.

De acordo com ofício da PF que determina a soltura do investigado, o estudante também confessou que forneceu seu login e senha do sistema Eproc, da Justiça Federal, à sua namorada e permitiu que ela repassasse os dados aos irmãos dela, filhos do traficante.

Além disso, a PF afirma que não há indícios de que o estudante tenha recebido qualquer valor para fornecer os dados, nem de que ele faça parte da organização criminosa.

O documento destaca que o acesso permitido pela senha o ex-estagiário era limitado a ações que tramitam em nível de sigilo 1, com visualização permitida somente pelos usuários internos e partes do processo. O nível de sigilo mais alto é o 5.

Fonte: G1// FA

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