Justiça manda prender empresários peruanos sócios da Odebrecht

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04 de dezembro de 2017 às 07h21

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Quatro executivos e ex-executivos de grandes construtoras peruanas que foram sócias da brasileira Odebrecht ficarão sob prisão preventiva, acusados de subornar o ex-presidente Alejandro Toledo em troca do contrato de uma obra pública, determinou um tribunal.

"Este gabinete considera que existem os ingredientes de perigo de fuga e obstrução à justiça (...) É proporcional aplicar a prisão preventiva de 18 meses aos quatro investigados", disse o juiz Richard Concepción em uma audiência na madrugada de segunda-feira. Um quinto empresário foi colocado em prisão domiciliar.

Propina no Peru

Além do Brasil, há outros 11 países em que a Odebrecht admite ter pago propina para funcionários do governo, políticos e outras autoridades com o objetivo de obter contratos ou benefícios em obras, de acordo com relatório do Departamento de Justiça dos EUA.

Marcelo Odebrecht, ex-presidente do Grupo Odebrecht, disse em delação premiada que a empresa doou, em esquema de caixa 2, US$ 3 milhões para a campanha de Ollanta Humala à presidência do Peru, em 2011. O repasse foi um pedido de Antonio Palocci. No período de 2005 a 2014, a Odebrecht participou de mais de 40 projetos, que envolveram cerca de US$ 12 bilhões em gastos públicos durante os governos de presidentes Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.

Segundo o departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht admitiu que pagou US$ 29 milhões em propina nesse período, tendo recebido US$ 143 milhões em benefícios. No entanto, a mídia local diz que o valor pago em propina pode chegar a US$ 31 milhões. Segundo reportagem do site peruano RPP, a Odebrecht pagou US$ 4 milhões em propina para ganhar a licitação da obra do trecho Callao da rodovia Costa Verde, em 2014, outros US$ 20 milhões entre 2005 e 2008 pela licitação de dois trechos da Rodovia Interoceânica e mais US$ 7 milhões por obras do metrô de Lima.

Em janeiro, a Odebrecht pagou US$ 8,9 milhões em um acordo com o Peru. A construtora assinou um termo de cooperação com o Ministério Público peruano, se comprometendo a colaborar com as investigações de subornos praticados no país. Em meio às investigações, a empresa vendeu ativos no país e interrompeu projetos. O presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski, disse recentemente que isso vai “frear” sua economia.

Fonte: G1// FA

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