Delegado quer explicar foto com Rogério 157 na Corregedoria

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Brasil

07 de dezembro de 2017 às 08h35

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O delegado Gabriel Ferrando, responsável pela prisão do traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e um dos policiais que aparecem em fotos o preso, disse, em entrevista na manhã desta quinta-feira (7), que já se adiantou e pediu uma audiência na Corregedoria Geral da Polícia para explicar sua atitude.

O traficante preso durante a operação integrada das forças de segurança nas favelas da Mangueira, Tuiuti, Mandela e Parque Arará na manhã de quarta-feira (6). Ele foi encontrado numa casa na favela Parque Arará, em Benfica, na Zona Norte do Rio, onde havia chegado por volta das 3h.

“Já me adiantei e pedi uma audiência com a Corregedoria Geral. O que acontece é que foi muito de dedicação na investigação, diante das inúmeras dificuldades na polícia, o que aconteceu foi uma explosão de adrenalina”, justificou o delegado.

Ferrando contou que há cinco anos, quando foi o primeiro delegado recém-criada 11ª DP (Rocinha), começou a investigar o traficante. Na operação de quarta-feira, uma equipe de 30 agentes foi para a favela, mas somente de oito a dez participaram efetivamente da prisão.

“Era uma ação de alta complexidade e foi feita por agentes que conheciam as características físicas dele, que poderiam reconhece-lo. Tínhamos informações de que ele estaria naquela região, mas a informação não chega limpa, tem de ser filtrada. Por isso, verificamos várias casas, até que vimos dois elementos em fuga e fomos checar as casas daquela região. A sorte às vezes é a oportunidade para a competência”, disse Ferrando.

O delegado contou ainda que o traficante, com o poderio criminosos que tem, não acreditou que estava sendo preso e que chegou a sugerir um suborno aos policiais.

“Ele disse aos policiais que poderia mudar a vida deles. Quando me viu, ele me conhecia lá da delegacia da Rocinha, ele disse: doutor, não posso ser preso. Mas aí viu que não dava, se entregou, baixou a cabeça e não resistiu”, detalhou Ferrando, acrescentando que o traficante vinha tentando mudar suas características físicas, como apagar tatuagens, porque estava sendo caçado por todos os lados.

O delegado disse ainda que Rogério prestou depoimento na Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) e depois de fazer exame de corpo de delito no IML, foi levado para um presídio de Bangu, na Zona Oeste.

Fonte: G1// FA

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