Patrimônio da BDM chega a R$ 5 milhões, diz Polícia Federal

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Bahia

12 de dezembro de 2017 às 18h31

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A facção Bonde do Maluco (BDM) tem em dinheiro e imóveis um patrimônio avaliado em cerca de R$ 5 milhões, já descobertos pelas polícias Federal e Civil. O império do grupo criminoso baiano, criado dentro do Presídio Salvador há dois anos, é resultado de um esquema de lavagem de dinheiro e investimentos em empresas no ramo de veículos, de acordo com a polícia. A facção, que antes era atuante em sete bairros de Salvador, avançou e passou a dominar pelo menos dez localidades na capital, segundo a polícia. Com atuação interestadual, atualmente, a BDM desenvolve seus 'negócios' também em Sergipe, Alagoas e Goiás. O valor dos bens da quadrilha pode ser ainda maior, de acordo com a Polícia Federal. O sucesso na expansão do grupo, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), é a facilidade na compra da droga, que é negociada diretamente com fornecedores estrangeiros. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (12), após deflagração da Operação Última Estação, conduzida pela Polícia Federal e SSP.  

De acordo com o delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Fábio Mota Muniz, foram cumpridos 11 mandados de prisão, seis de condução coercitiva, 19 de busca e apreensão, além de 22 de bloqueios bancários - ou seja, contas bancárias utilizadas pelos investigados foram bloqueadas. Rafinha, o líder. Um dos mandados de prisão cumpridos foi o de Rafael Almeida de Jesus, 28 anos, o Rafinha - que já está preso desde outubro no Conjunto Penal de Serrinha. Já a esposa de Rafinha, Bárbara Laís Santos Pereira Alves, 24 anos, foi presa em Alagoinhas, com um total de R$ 23 mil em espécie. Na casa do irmão de Bárbara, a polícia apreendeu uma mala cheia de documentos falsos. Esta é a segunda fase da operação, que foi iniciada em setembro, após morte Marcelo Batista dos Santos, o Marreno, então líder da BDM na Bahia. A morte de Marreno - em confronto com a polícia, no dia 9 de setembro deste ano - motivou toque de recolher em bairros de Salvador. Fontes ligadas à operação contaram ao CORREIO que após a morte de Marreno, o comando da BDM na Bahia está sob a responsabilidade de Rafinha.

Reprodução: Correio 24 horas

da Redação

 

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