Enem é cancelado em unidades prisionais por causa de greves e rebeliões

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Brasil

14 de dezembro de 2017 às 16h55

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A aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) foi cancelada em 13 unidades prisionais por causa de greves de agentes penitenciários e de rebeliões de detentos. O Enem PPL foi realizado nos dias 12 e 13 de dezembro. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no primeiro dia, a aplicação foi cancelada em nove unidades prisionais de Maceió, e uma em Girau do Ponciano (AL), em função de greve dos agentes penitenciários. Em uma unidade prisional de Itaitinga (CE) e, em uma unidade em Cascavel (PR), a aplicação foi cancelada por causa de rebeliões. No segundo dia, foi necessário cancelar a aplicação em uma unidade prisional de Marabá (PA), por causa de rebelião. Segundo o Inep, não está prevista uma nova aplicação do Enem nesses locais.

Em Paulo Afonso (BA), houve interrupção temporária de energia em uma unidade, onde foi acionado um gerador para garantir que os participantes terminassem as provas. Outra ocorrência foi registrada em Rio Branco, onde um detento não inscrito tentou se passar por participante. Uma pessoa foi eliminada por descumprimento às regras gerais do edital. Dos 31.765 inscritos para fazer o Enem em unidades prisionais e socioeducativas, 74% participaram no primeiro dia e 70% no segundo dia. O Enem PPL foi preparado para 1.078 unidades prisionais de 577 municípios.

Reprodução: Agência Brasil

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