Surge um novo personagem no caso dos diretores afastados da Caixa

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Política

18 de janeiro de 2018 às 08h35

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Já está nas mãos do MPF uma petição na qual a defesa do diretor afastado José Henrique Cruz afirma que ele foi confundido com Henrique Constantino, um dos donos da Gol.

No documento no qual o MPF-DF recomenda o afastamento dos diretores, a justificativa é uma mensagem de Geddel Vieira Lima para Eduardo Cunha afirmando que um certo "Henrique" assinaria uma Cédula de Crédito Bancário no dia seguinte.

A mensagem, de acordo com o monitoramento da PF, teria sido enviada no dia 18 de setembro de 2012.

A petição da defesa afirma existir uma Cédula de Crédito Bancário datada de 17 de setembro de 2012 com a assinatura de Henrique Constantino referente a uma operação da empresa Oeste Sul, pertencente ao grupo Gol. A defesa do diretor afastado da Caixa afirma que o documento só teria sido assinado na agência no dia 19, justamente o "dia seguinte" ao qual se refere o relatório do MPF-DF.

Pessoas com acesso às investigações afirmam que ainda não chegaram à conclusão de que o vice-diretor da Caixa cometeu crimes, mas ele segue sendo investigado.

De fato, em alguns trechos o Henrique citado é Constantino, mas em outros, não há dúvidas para os investigadores de que trata-se de José Henrique.

O Globo /// A. Figueiredo

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