Rui Costa continua conversando com partidos aliados. Nesta segunda (12) é com o PSD

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Política

12 de março de 2018 às 05h45

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O governador Rui Costa (PT) volta para as rodadas de conversas com partidos aliados nesta segunda-feira (12). Apenas a cúpula do PCdoB foi ouvida na semana passada. A reunião do conselho político foi desmarcada por orientação de interlocutores próximos ao chefe do Palácio de Ondina para que antes fossem realizados encontros individuais.

Nesta semana, o PSD abre as rodadas. A troca de “quereres” e ajustes individuais fazem parte da nova estratégia adotada pelo petista. Não são poucas as arestas que vão da composição da chapa majoritária ao varejo eleitoral, no qual é necessário organizar espaços e evitar a antropofagia de votos entre os aliados.

Para além, queixas relativas à não liberação das emendas dos deputados estaduais e ao represamento de recursos empenhados através de emendas de deputados federais ao cofre estadual precisam ser dirimidas. Há, sobretudo na Saúde, recursos empenhados a pedido de Rui que não foram executados por conta, segundo fonte deste site, da burocracia e licitações. As mudanças no secretariado exigida pela legislação eleitoral é item da pauta também.

Por outro lado, a montagem da chapa majoritária depende de fatores que estão além do âmbito estadual. A situação jurídica do secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner é um elemento que chegou à mesa, mas não tende a prosperar vez que ele assegura a viabilidade da candidatura ao Senado.

A postulação à presidência da República, no entanto, ficou para trás depois de algumas conversas com o núcleo petista nacional. O “Galego”, como é chamado por Lula, tem a preferência de parte do PT, mas teria dificuldade em polos como São Paulo e Rio, maiores colégios eleitorais, portanto, o caminho do PT nacional passa mais por Fernando Haddad.

Dentro da base ainda suscita discussões a situação do PP. Ciro Nogueira, presidente nacional da legenda de centro, proibiu o fechamento de alianças nos estados neste momento. A postergação da confirmação se deve ao fato de que os progressistas aguardam para saber se a candidatura à presidência de Rodrigo Maia (DEM-RJ) vai decolar.

O diretório baiano, comandado pelo vice-governador João Leão, traça sua estratégia vinculada ao projeto Rui Costa 2018. Entretanto, não pode “bater o martelo” até que o cenário nacional esteja definido. A saída de Ronaldo Carletto para o PR e os deputados estaduais que o seguirão não comprometem o “lugar de fala” do PP na chapa comandada pelo PT.

O PR também será chamado para conversa com Rui, mas isso só deve acontecer no final do mês. Dia 20, Carletto assina a ficha de filiação ao partido com o objetivo de dar musculatura aos republicanos e angariar uma vaga na disputa pelo Senado. A meta é vista como improvável no cozinha de Rui. Portanto, se levado até o fim, o PR irá para a chapa da oposição.

O PSB ganha nesta segunda-feira (12) o reforço do deputado estadual Marcelo Nilo. O ex-presidente da Assembleia Legislativa chega ao partido com o genro Marcelinho. Ambos com densidade eleitoral (Marcelinho é candidato a deputado estadual e Marcelo Nilo a federal). 

A senadora Lídice da Mata pretende levar a candidatura à reeleição até que se esgote as possibilidades. Pode pagar o preço do naufrágio eleitoral, contudo, aposta que critérios como pesquisa e lealdade serão levados em conta no processo decisório. O problema é saber que peso será dado aos dois itens mencionados quando comparados a prefeituras, votos (prefeitos e deputados) e projeção de poder.

Chegando ao PSD, com quem o governador conversa esta semana, a prosa se dará mais para alinhar eventuais problemas que para definições. O partido comandado por Otto Alencar estará com Rui e, provavelmente, indicará Angelo Coronel para compor a majoritária disputando o Senado ao lado de Jaques Wagner.

O presidente da Assembleia tem dito que participar da chapa majoritária é destino, mas tem trabalhado sobremaneira para tornar-se viável e leve. Em outra ocasião afirmou que não será peso “morto” para ser carregado em chapa e que se de fato se tornar candidato, vai para contribuir com votos.

Antônio Brito, deputado federal, tem o nome posto para tarefa de representar o partido caso a vaga destinada ao PSD seja a vice-governador. Já os deputados federais Sérgio Brito, Paulo Magalhães e Zé Nunes querem apenas que Otto Filho, candidato a deputado federal, não concentre todos os votos da política que o pai detém.

 

BNews ///  A  F ///

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