Guardas municipais não fazem curso e perdem direito ao porte de armas de fogo em Feira de Santana

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Bahia

04 de maio de 2018 às 08h28

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Guardas municipais não fazem curso e perdem direito ao porte de armas de fogo em Feira de Santana (Foto: Reprodução/TV Subaé)

Os guardas municipais da cidade de Feira de Santrana, a 100 quilômetros de Salvador, estão sem poder usar armas de fogo durante o trabalho porque não fizeram um curso de capacitação exigido pela Polícia Federal.

A cidade conta, atualmente, com 154 guardas. Os agentes adquiriram o porte em 2015, mas ele precisa ser renovado a cada dois anos. Para isso, é preciso fazer o curso de capacitação, que é de 80h.

Os guardas municipais atuam em apoio a eventos municipais, na preservação do patrimônio e bens públicos e fazem patrulhamentos na cidade. Conforme o comando da corporação, eles recebem cerca de 30 chamados por dia em Feira.

O porte de armas de fogo dos guardas municipais da cidade venceu em julho de 2017 e não foi renovado.

A Secretaria Municipal de Prevenção à Violência informou que houve problemas na licitação para escolha da empresa que seria responsável pelo curso e que, por conta disso, o porte de armas para os guardas não foi renovado.

O comando da Guarda Municipal de Feira de Santana confirmou que as armas dos agentes foram recolhidas. Disse que apenas cinco guardas estão nas ruas com arma elétricas para, entre outras atividades, acompanhar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em chamados envolvendo situações que oferecem perigo para as equipes médicas.

"Agora, tem ocorrências que, em vez de a gente ir, nós solicitamos a presença da Polícia Militar, já que trabalhamos em parceria com a PM e a Polícia Civil no sentido de combater a criminalidade em Feira de Santana", destacou o Ailton Almeida, comandante da Gurda Municipal da cidade.

O chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Prevenção à Violência, Paulo Costa, disse que um novo processo para seleção da empresa que fará o curso será realizado.

"Fizemos duas licitações: uma deu deserta, porque ninguém abrangia as exigências do edital, e a última, que foi anteontem, deu fracassada, porque uma das empresas, a que apresentou o menor preço, faltou uma certidão. Estamos fazendo uma nova licitação. Já há uma empresa em Feira de Santana hábil, porém como faltou uma certidão, nessa próxima já deve estar com essa certidão regularizada e isso será sanado", destacou.

G1 // AO

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