Imprensa internacional mostra cenário de desesperança em Gaza

Foto de null

Mundo

15 de maio de 2018 às 15h41

 | 

Foto: 

Imagem de Imprensa internacional mostra cenário de desesperança em Gaza

Os principais jornais internacionais destacam hoje (15) os impactos da transferência da Embaixada dos Estados Unidos de Tel-Aviv para Jerusalém, em Israel. A imprensa estrangeira menciona o reforço norte-americano às representações diplomáticas no Oriente Médio e, mesmo assim, o acirramento da onda de violência nos enterros dos mais de 50 mortos palestinos. Tudo acompanhado por milhares de palestinos

Na imprensa internacional, a Faixa de Gaza e a agonia existente são apontadas como um cenário de miséria e falta de esperança com o bloqueio de Gaza, de um lado por Israel e outro pelo Egito. Os relatos destacam poucas horas de energia por dia, quando sem energia não há dessalinização da água; e assim não há água.

A data de ontem (14) para a abertura da embaixada em Jerusalém não poderia ter sido pior, coincidindo com a "Nakba, a Catástrofe", com que palestinos lembram a fuga e expulsão em massa com a guerra de independência de Israel, depois que a partilha da Palestina foi rejeitada pelos árabes na Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948.

Em Isarel, o ex-embaixador americano no país, Dan Shapiro, perguntou: "Mas por que não em outro dia? Por que a provocação?". Para Shapiro, a Casa Branca deveriater deixado claro que Jerusalém poderá vir a ser também capital da Palestina.

O tom da imprensa israelense e norte-americana é semelhante: a ação é definida como "tragédia na Faixa de Gaza e festa em Israel".

O “Jerusalem Post”, um dos principais veículos israelenses, publica uma foto de um grupo tentando romper a fronteira como justificativa para a reação israelense, quando muitos líderes mundiais perguntam "Por que usar balas de verdade contra a maioria de manifestantes desarmados?"

Ao “Washington Post”, um jovem palestino explicou: "Não temos nada a perder". Pois, é muito difícil um jovem sair de Gaza e, se sair, conseguir voltar. "Não há empregos".

Agência Brasil // ACJR

Logo da Rádio Salvador FM

Rádio Salvador FM