Dólar opera em alta, no patamar de R$ 3,65, com exterior e atuação do BC

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Polícia

23 de maio de 2018 às 13h38

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O dólar opera em alta nesta quarta-feira (23), influenciado pela aversão ao risco no exterior com renovados temores sobre as relações comerciais entre China e Estados Unidos e em meio a preocupações com a Turquia, segundo a Reuters.

Às 12h03, a moeda dos EUA subia 0,15%, vendida a R$ 3,6511. Veja mais cotações.

O movimento de alta, no entanto, era suavizado pela atuação mais forte do Banco Central brasileiro no mercado cambial nos últimos dias, ainda de acordo com a Reuters.

"A Turquia preocupa porque é emergente e um destino de investimentos comparável com o Brasil. Sempre existe temor de contágio, de respingo", afirmou à Reuters o diretor de operações da corretora Mirae, Pablo Spyer.

A lira turca tem despencado frente ao dólar com os investidores temerosos com as sinalizações de que o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, quer influenciar a política monetária do país.

Nesta sessão, o dólar saltava cerca de 4% frente à divisa turca. O movimento aumentou as expectativas de que o banco central do país possa ser forçado a convocar uma reunião extraordinária para elevar a taxa de juros antes de seu próximo encontro, em 7 de junho.

O dólar também subia ante uma cesta de moedas e outras divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

Os mercados voltaram a ficar apreensivos de que os Estados Unidos e a China possam iniciar uma guerra comercial, após o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmar que está insatisfeito com as negociações comerciais com a China.

Os investidores também aguardam a ata do último encontro de política monetária do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, que pode trazer nesta tarde pistas sobre a trajetória de juros no país neste ano.

De modo geral, os mercados vinham tomando posições defensivas diante das perspectivas de que o Fed possa elevar os juros mais do que o esperado neste ano, movimento que teria potencial para afetar o fluxo global de capitais.

A pressão de alta vinda de fora era aliviada pela ação mais intensa do BC brasileiro, por meio de ofertas de swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro.

Nesta sessão, já vendeu o volume integral de até 15 mil novos contratos, totalizando US$ 3,5 bilhões desde a semana passada, quando vendia por dia até 5 mil contratos.

O BC também fará leilão de até 4.225 swaps cambiais tradicionais para rolagem do vencimento de junho. Se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, terá rolado integralmente os contratos que vencem no mês que vem.

G1 // AO

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