Investigadores do caso Marielle ficam intrigados com ligações de testemunha-chave

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Polícia

10 de junho de 2018 às 05h25

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Uma das principais linhas de investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, que envolve no crime o vereador Marcello Siciliano (PHS), tem nuances que expõem a complexidade do caso e o jogo de poder entre diferentes grupos de milícias.

Embora persigam a hipótese de que o vereador foi mandante do crime como uma das principais frentes para solucionar o crime, investigadores ficaram intrigados com as motivações e as ligações da testemunha-chave que apontou Siciliano como responsável pelos assassinatos. Siciliano sempre negou ter participação no crime.

Essa testemunha, um ex-miliciano cuja identidade permanece sob sigilo, afirma que Siciliano tinha interesse na execução de Marielle e que ouviu ao menos quatro diálogos em que o vereador discutiu a morte da colega e planejou o crime.

De acordo com ele, Siciliano planejou a morte com Orlando Oliveira de Araújo — conhecido como Orlando da Curicica, ex-PM preso sob acusação de chefiar uma milícia no bairro que lhe dá o apelido. O relato foi revelado pelo GLOBO no dia 8 de maio.
 

 

O Globo /// Figueiredo
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