Mais de 300 são presos e apreendidos em operação contra o tráfico perto de escolas no RS, SC e PR

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Brasil

14 de junho de 2018 às 14h54

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Total de prisões passa de 300 no RS, SC e PR entre a quarta (13) e a quinta-feira (14) (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Os Polícias Civis do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná prenderam ou apreenderam mais de 300 pessoas entre a quarta (13) e a quinta-feira (14) nos três estados do Sul do Brasil, no âmbito da Operação Anjos da Lei, que visa combater o tráfico de drogas nas imediações de escolas. Ao todo, foram 282 prisões, e 34 adolescentes apreendidos.

"Lamentavelmente, o tráfico enxerga nesses ambientes, locais propícios para venda de drogas. Então eles se colocam geograficamente próximos às escolas, porque eles sabem que os alunos são suscetíveis à utilização de drogas", diz o delegado Leonel Carivali, subchefe da Polícia Civil gaúcha.

No Rio Grande do Sul, mais de 700 agentes realizaram a prisão de 110 adultos e a apreensão de 20 adolescentes que vendiam drogas nas imediações de 87 escolas públicas, em 60 municípios do estado.

Em Santa Catarina, o número de presos chega a 103, além de cinco adolescentes apreendidos. No Paraná, o número é menor: 69 prisões e nove apreensões.


O total de ordens judiciais cumpridas nos três estados chega a 616, sendo 308 no Rio Grande do Sul, 184 em Santa Catarina e 124 no Paraná.

Durante o cumprimento dos mandados, 110 armas de fogo, além de quase 300 kg de maconha e mais de 10 kg de cocaína, foram apreendidos.

A Operação Anjos da Lei faz parte de um projeto criado pela Polícia Civil gaúcha em 2011, com o objetivo de mapear escolas em risco, e identificar e prender criminosos. Ao longo dos sete anos da operação, foram mais de mil traficantes presos no estado.

"Muitos professores nos procuram, diretores de escolas, não somente para solicitar atividades repressivas em relação ao tráfico, mas especialmente para pedir que a Polícia Civil esteja dentro das escolas, conversando com os alunos, sensibilizando, na forma de atividade preventiva, de palestras, de muita conversa", garante Carivali.

G1 // AO

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