Tite admite ajustes em jogo 'decisivo' e estimula Neymar a continuar driblando

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Esporte

21 de junho de 2018 às 13h07

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Tite deu entrevista coletiva nesta quinta-feira, véspera da partida (Foto: Pedro Martins/MoWA Press)

epois do empate com a Suíça na estreia, a seleção brasileira não pode se permitir um novo tropeço na Copa do Mundo. Tite tem consciência da importância que tomou o jogo desta sexta-feira, contra a Costa Rica, em São Petersburgo, e reconhece a necessidade de ajustes. Isso não significa, porém, que a receita seja vencer a qualquer custo.

– Os jogos entram com caráter decisivo, em função do empate do primeiro jogo. Temos consciência disso. Para tornar o jogo defensivo como foi o anterior, e ofensivo com efetividade maior – disse Tite, nesta quinta-feira, antes de colocar desempenho como premissa para um bom resultado.
– Em todos os jogos temos que ter uma boa atuação e vencer. Este jogo também. Ajustes! Ser efetivo. Transforma as oportunidades em gol, e ela te dá essa condição. Continua proporcionando muito poucas oportunidades ao adversário. "Ah, mas a Suíça fez um gol". Analisa o contexto todo, quantas criou, quantas finalizou.

Tite diz que Neymar não apresenta defasagem física após perder treinos
A importância de somar três pontos na sexta-feira não foi o único assunto da entrevista coletiva. Tite também foi questionado mais de uma vez sobre a condição de Neymar, que na terça-feira saiu de campo com dores no tornozelo direito, mas treinou normalmente no dia seguinte.

– Foi uma pancada que ele trouxe, mas ela não retira aquele projeto inicial. Acho que foram três meses e meio até o primeiro jogo de 90 minutos. Coloquei já isso desde o início. Tem uma ciência e uma tranquilidade a esse respeito. É preciso um mínimo de cinco jogos para o ser humano estar na sua plenitude. Ele acelerou demais esse processo e vai estar nesse processo evolutivo também - comentou o treinador, que ainda defendeu o camisa 10 diante de questionamento sobre um possível excesso de invidualidade diante dos suíços.

– Todos os atletas têm responsabilidade de serem coletivos e individuais. Alguns com características específicas. Do Neymar, não vou tirar a característica do transgressor, do último terço. Mas serve para os outros. Todos nós temos que potencializar equipe, mas respeitar as características. Último terço? Vai dentro, finta. Característica do futebol brasileiro. Não vou retirar – avisou.

Globo Esporte // AO

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