O doleiro Alberto Youssef utilizou seis bancos com sede no Brasil para movimentar US$ 232 milhões. Segundo a Polícia Federal, com dados a partir de quebra de sigilo das empresas do grupo do doleiro, os valores foram empregados em contratos de câmbio fraudulentos para lavar dinheiro desviado da Petrobras.
O dinheiro passou por 109 contas de empresas de fachada, que foram utilizadas para atividades ilícitas por meio da simulação de contratos de importação e exportação.
O Bradesco hospedou 39 contas dessas empresas, de fachada, mantidas pelo grupo de Youssef. O Itaú Unibanco 18 e o Santander, 13. Além deles, o Banco do Brasil hospedou 11 contas, Caixa, 13 e o Citibank outras 15. No caso do Bradesco e do Citibank, além de hospedarem contas dessas empresas com atuação ilícita, eles também efetuaram contratos de câmbio apontados pelos investigadores como fraudulentos.
As principais responsáveis pelos contratos de câmbio fraudulentos foram a Labogen Química Fina e Biotecnologia; Indústria e Comércio de Medicamentos Labogen; Hmar Consultoria em Informática; Piroquímica Comercial, Bosred Serviços; e RMV & CVV Consultoria.
As empresas estavam em nome do doleiro Leonardo Meirelles, ligado a Youssef.
Diário do Poder /// Figueiredo