Nove empresários suspeitos de sonegar R$ 12 milhões em ICMS são presos no DF e no Tocantins

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Brasil

06 de julho de 2018 às 13h35

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Receita Federal participa de operação da Polícia Civil que cumpre mandados de prisão contra donos de supermercados que sonegaram, juntos, R$ 12 milhões em impostos (Foto: Mara Puljiz/TV Globo)

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nove pessoas na manhã desta sexta-feira (6) suspeitas de integrar um esquema criminoso que sonegou R$ 12 milhões em impostos. Elas foram detidas na capital e no Tocantins.

Os alvos são donos dos supermercados Supercei, Veneza e Bellavia e pessoas suspeitas de acobertar os empresários. O proprietário de uma distribuidora de alimentos no DF também está entre os presos – na casa dele foram apreendidas duas Hilux e uma moto Harley-Davidson.

Por volta das 7h, a polícia cumpria, ainda, 22 mandados de busca e apreensão. Na casa do dono do Supercei, Helio Felis Palazzo, foram encontradas duas armas sem registro. Além de ser preso, ele acabou autuado por "posse ilegal de arma".

O G1 e a TV Globo tentavam contato com a defesa dos empresários até a última atualização desta reportagem.

Armas encontradas na casa de Helio Felis Palazzo, dono do supermercado Supercei, sem Brasília (Foto: Mara Puljiz/TV Globo) Armas encontradas na casa de Helio Felis Palazzo, dono do supermercado Supercei, sem Brasília (Foto: Mara Puljiz/TV Globo)
Armas encontradas na casa de Helio Felis Palazzo, dono do supermercado Supercei, sem Brasília (Foto: Mara Puljiz/TV Globo)
Segundo as investigações da operação "Invoice" – que significa nota fiscal, em inglês –, os empresários criaram uma empresa pra evitar o pagamento de ICMS – o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços. São eles:

Ezio Deusimar Teixeira Lima
Abílio Teixeira de Souza Neto
Marcus Vinícius Lima Teixeira Santos
Elaine Marcelino da Silveira
Irisneide Aquino de Souza
Helio Felis Palazzo
Angelo Balsanulfo de Oliveira
Pedro Felipe Briere
Wellington Vieira do Nascimento
A Justiça autorizou a prisão dos sete primeiros listados acima como medida de "garantia da ordem pública e da ordem econômica"; a de Pedro como garantia de ordem econômica; e a de Wellington como garantia de ordem pública.

G1 // AO

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