Os professores da rede municipal de ensino de Salvador entraram em greve na última quarta-feira (11), paralisando os estudos por tempo indeterminado. Na manhã desta quinta-feira (12), a professora e diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Elza Melo, concedeu uma entrevista ao programa Ligação Direta (92,3) da rádio Nova Salvador FM para esclarecer o que levou a categoria entrar em greve.
Segundo Elza, a greve é justa e legitima. A professora explica que são três anos sem reajuste para categoria, além do período sem reajustes, os professores estão estudando para se qualificar e obter a mudança de nível, porém não recebe a sua graduação de acordo com sua qualificação. A categoria não almeja somente benefícios para classe em atividade, estão em busca do reajuste linear para ajudar os professores aposentado, por conta do salário ficar estacionado diante a inflação. A luta pela eleição dos gestores escolares serem feita de forma democrática diante da comunidade da rede de ensino é uma das reivindicações em pauta.
De acordo com Elza, o executivo transmite informações contraditórias à imprensa afirmando que concedeu reajuste salarial em torno de 15%, a professora explicou contradizendo a informação do executivo, que o reajuste foi de apenas 3.85. Outra situação prejudica diretamente aos alunos, a falta de estrutura nas salas de aula, ar-condicionado deixando o ambiente muito quente por uma alta quantidade de alunos, falta material de ensino no qual os professores retiram do próprio bolso para ministrar a aula, além do rodizio dos professores por falta de concursos em definitivo. A greve continuara ocorrendo em tempo indeterminado até a categoria e o executivo entrarem em acordo. Está situação prejudica diretamente aos estudantes do ensino municipal.
Da redação // Júnior Aragão