Operação mira família que explorava jogo do bicho em São Gonçalo, RJ

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Brasil

13 de agosto de 2018 às 10h35

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Alexandre Coutinho, o Tioco, um dos presos na Operação Saigon (Foto: Reprodução/TV Globo)

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram na manhã desta segunda-feira (13) a Operação Saigon, contra a prática do jogo do bicho em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.

O objetivo é cumprir 23 mandados de prisão preventiva e 57 de busca e apreensão contra a família de Dona Renee, falecida no curso das investigações, matriarca do bicho no município. Até as 8h30, 15 pessoas haviam sido presas, entre elas os dois suspeitos de chefiar a quadrilha.

A Operação Saigon envolve agentes da Corregedoria Interna da Polícia Civil, da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança e do Gaeco, grupo do Ministério Público do Rio de Janeiro responsável pelo combate ao crime organizado.

Alexandre Coutinho, o Tioco, um dos presos na Operação Saigon (Foto: Reprodução/TV Globo) Alexandre Coutinho, o Tioco, um dos presos na Operação Saigon (Foto: Reprodução/TV Globo)
Alexandre Coutinho, o Tioco, um dos presos na Operação Saigon (Foto: Reprodução/TV Globo)
Foram presos os irmãos Luis Anderson Azeredo Coutinho e Alexandre de Azeredo Coutinho, netos de Dona Renee, apontados pela polícia como chefes do esquema. Alexandre, conhecido como Tioco, foi pego em Cabo Frio, na Região dos Lagos; o irmão foi encontrado em Niterói, município vizinho de São Gonçalo.

Entre os procurados estão:

Dois policiais civis da ativa (75ª DP, Rio do Ouro, e 82ª DP, Maricá)
Um policial civil aposentado
Um ex-policial civil
Quatro policiais militares na reserva ou reformados
Seis ex-policiais militares.
De acordo com o delegado Cristiano Maia, da Corregedoria da Polícia Civil, a investigação durou pouco mais de um ano.

“Nós desarticulamos o grupo principal, que contava com o poder de comando dos líderes que herdaram esses pontos. Hoje, eles contam com 300 pontos de apostas. Há nos autos vastos elemento probatórios, como homicídios com carcterísticas de execução, tentativas de homicídio, queima de arquivo, proteção territorial, além de peculato corrupção a agentes públicos”, explicou o delegado.

Comando da cadeia
Na casa de Luis Anderson, agentes apreenderam R$ 48.674 em espécie, além de joias de ouro.

A polícia destaca que Luis Anderson chegou a cumprir pena por homicídio, o que, no entanto, não o impediu de comandar o jogo de dentro da prisão. Escutas autorizadas pela Justiça flagraram ligações de telefones celulares da cadeia. O suspeito obteve habeas corpus e respondia em liberdade até ser preso nesta segunda.


A máfia se dividia em arrecadadores (responsáveis pelo fechamento das apostas em cada ponto), seguranças, subgerentes, gerentes e donos do ponto de apostas (bicheiros).

A força-tarefa investiga 53 pessoas por formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e peculato. Segundo a polícia, a máfia possui cerca de 300 pontos de aposta, com movimentação financeira mensal superior a R$ 10 milhões.

G1 // AO

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