Cerca de 600 funcionários foram demitidos nos postos de gasolina de Salvador

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Ligação Direta

17 de agosto de 2018 às 11h06

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Funcionários dos postos de gasolina de Salvador estão sendo demitidos desde o inicio do ano, cerca de 600 funcionários já forma desligados das suas respectivas empresas do segmento. A justificativa utilizada pelos empresários é a queda nos abastecimentos, entretanto para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia (SINPOSBA), Antônio do Lago está correndo demissões estratégicas por conto dos empresários, para poderem implantar os novos tipos de contratos, são para frentistas intermitentes e terceirizados. Por conta do salário mensal ser elevado na concepção dos empresários, o grupo estão buscando diminuir a mão de obra dos trabalhadores, desvalorizando o salário dos trabalhadores, a convenção coletiva trabalha para não ser concretizado.

Os postos de gasolina de Salvador tem em média o lucro de 60 centavos por cada litro de gasolina. A categoria está em período de campanha salarial, desde a última terça-feira (14), o SINPOSBA, realiza as assembleias em postos da capital, contra o setor patronal. Os empresários buscam aumentar a carga de 8h de serviço para 12h, sem intervalo para os trabalhadores. A carga de 12 h de trabalho está previsto na nova Lei Trabalhista, que ocorreu após a reforma sancionada pelo presidente Michel Temer. Nesta sexta-feira (17), serão intensificadas as manifestações contra o setor patronal, segundo Antônio do Lago a proposta das 12h de trabalha é sem descanso para o colaborador. 

O SINPOSBA pretende realizar uma grande mobilização coletiva, caso o patronal não entre em acordo com a categoria, poderá ter uma paralisação de todos os frentistas de Salvador, afirma Antônio Lago. O risco de doenças é evidente para a categoria, pois os profissionais trabalham com produtos químicos, a gasolina contém Benzeno, substância cancerígena no qual causa um grande risco para saúde humana, ao longo prazo. A prevenção tem que ser trabalhada para evitar complicações para vida do trabalhador. Os uniformes tem que ser higienizado pelos donos dos postos, entretanto os empresários não querem realizar passando a responsabilidade para os trabalhadores.

Da redação // Júnior Aragão
 

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