Um homem identificado como Marcone Melo passou por um constrangimento dentro de um ônibus que fazia percurso Altos de Coutos x Pituba. Era para ser uma viagem tranquila, entretanto acabou sendo uma maior de cabeça para Marcone Melo. O próprio estava trabalhando com seu carro particular, porém o carro quebrou em quanto Marcone prestava serviço para empresa Conecta Telecomunicações. Após o carro quebrar, Marcone Melo não sabia que a vida mudaria completamente.
Segundo Marcone Melo, comunicou de forma ágil o seu supervisor sobre o problema no carro em seguida solicitou o apoio do guincho. A situação aconteceu no bairro de Cajazeiras, o guincho levou o carro para uma oficina, que fica localizada na Avenida Suburbana. O jovem retornou para sua casa, pois o problema com veículo aconteceu pela manhã da sexta-feira (17) do mês de agosto, no horário de expediente, sem o veículo não teria nenhuma condição para trabalhar.
No final da tarde Marcone se dirigiu até a oficina, para saber a real situação do seu veículo, após tomar conhecimento do problema, se dirigiu ao ponto de ônibus da região para volta a sua casa sem saber que a vida mudaria.
No ônibus da linha Altos de Coutos x Pituba, adentrou no ponto de ônibus localizado na bela vista do Lobato sem saber que dentro do veículo estavam pessoas suspeitas. O ônibus foi abordado dentro do Túnel Américo Simas por uma guarnição da Gêmeos, assustados os suspeitos dispensaram o que estava portando no fundo do ônibus, e se espalharam dentro do veículo. Um suspeito sentou-se ao lado de Marcone. De acordo com Marcone, um dos policias adentrou mandando um suspeito deitar no chão do veiculo em seguida ordenou Marcone agir da mesma maneira.
Segundo Marcone Melo o policial não escoltou o próprio afirma que é trabalhador, pisou em seu pescoço de forma violenta com palavras de baixo escalão por ser negro. O policial algemou e conduzi-o até viatura como bandido, sem ter nada duvidoso em mãos, apenas farda do trabalho, marmita e equipamento de trabalho da empresa Oi. O próprio foi conduzido junto com os suspeitos para Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (GERRC), localizada na Baixa do Fiscal.
Ao ser escutado pela Delegada de plantão, o próprio afirma ter sido persuadido pela responsável, para assumir drogas e armas. Sendo preso por três dias na unidade da GERRC, sem se alimentar corretamente além das más condições para dormir. Após a audiência de custodia, Marcone teve sua saída na segunda (20), ás 23h. A empresa Conecta Telecomunicações solicitou a sua presença para contar sua versão no dia seguinte da sua saída, na reunião a empresa pediu para o Marcone Melo voltar para sua residência, e não bater mais o ponto de serviço, depois de mais um dia foi demitido sem nenhuma justificativa. Em um curto período Marcone Melo, teve uma prisão sem provas de forma injusta além de perder seu emprego, o próprio afirma ter sofrido preconceito por ser humilde e negro.
Fotos do Boletim e o documento da empresa:
Da redação
