Bate boca entre Dilma e Cunha pela imprensa pode prejudicar o governo

Foto de null

Polícia

21 de outubro de 2015 às 14h45

 | 

Foto: 

Imagem de Bate boca entre Dilma e Cunha pela imprensa pode prejudicar o governo

O governo tem se equilibrado no limiar entre não ofender o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e, ao mesmo tempo, tentar se descolar da imagem de Cunha, se mostrando não conivente com os supostos crimes de corrupção atribuídos pelo Ministério Público ao presidente da Câmara.

No início da semana, enquanto o Planalto se dedicava a negar a existência de um acordo com Cunha para salvá-lo, em troca do arquivamento do pedido de impeachment, a avaliação de membros do governo era de que foi um erro estratégico da presidente, entrar no bate-boca com Cunha sobre os casos de corrupção.

Na segunda-feira, provocada durante sua viagem a Suécia sobre o possível acordo, Dilma teria se excedido ao dizer: “Eu lamento que seja um brasileiro”, disse.

Cunha, prontamente, respondeu, aqui no Brasil, tentando jogar no colo do governo o escândalo de corrupção investigado na Petrobras. “Eu lamento que seja com o governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo”, disse.

Dilma, na Finlândia, reagiu: “O meu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção. Não é meu governo que está sendo acusado atualmente”, disse Dilma referindo-se novamente a Cunha, que voltou a responder, na Câmara: “Não sabia que a Petrobras não era do governo”, disse Cunha.

Embora a presidente tenha se deixado levar pela provocação, a ordem no Planalto é não emitir opinião em relação a Cunha e suas complicações com a Justiça.

No entanto, o governo entende que é preciso emitir sinais de inexistência de um acordo com Cunha, para não ser vítima do chamado “abraço de afogado”.  O “caminho do meio” neste caso, defendem palacianos, é “não comprar a pauta de Cunha”.

Cunha, por sua vez, passou a ter nas mãos um novo pedido de impeachment, apresentado pela oposição, elaborado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Conceição Paschoal, que, entre outras acusações, apontam a persistência das chamadas pedaladas fiscais também em 2015.

Cunha sinalizou que este novo pedido de impeachment poderia ter elementos que justificasse a abertura do processo.

Até agora, foram apresentados 28 pedidos de impeachment, incluindo a representação desta quarta-feira. Destes, 20 já foram arquivados por Cunha. Restam oito para serem analisados.

 Foto: Reprodução/ Cristalvox

Programas

Ver mais

Imagem de Salvador By Night

Salvador By Night

Marcelo Carvalho

Agora, às 00h00
Imagem de Amigos da Madrugada

Amigos da Madrugada

Depois, às 02h00
Imagem de Acorda Salvador

Acorda Salvador

Paulinho FP

Depois, às 04h00
Imagem de Bom Dia Salvador

Bom Dia Salvador

Jeffinho

Depois, às 07h00
Imagem de Bahia Notícias No Ar

Bahia Notícias No Ar

Rebeca Menezes e Maurício Leiro

Depois, às 12h00
Imagem de Tô na Salvador

Tô na Salvador

Ivis Macêdo

Depois, às 13h00
Imagem de Pipoco

Pipoco

Dinho Junior

Depois, às 16h00
Imagem de Pida! Music

Pida! Music

Léo Sampaio

Depois, às 18h00
Imagem de Fora do Plenário

Fora do Plenário

Juliana Nobre e Diego Vieira

Depois, às 19h00
Imagem de A Voz do Brasil

A Voz do Brasil

Depois, às 20h00
Imagem de Sofrência, Samba e Modão

Sofrência, Samba e Modão

Jota P

Depois, às 21h00
Logo da Rádio Salvador FM

Rádio Salvador FM