Tesoureiro de Haddad é acusado de caixa 2

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28 de setembro de 2018 às 09h18

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O candidato à Presidência do PT, Fernando Haddad, escolheu como tesoureiro de sua campanha Francisco Macena, que assim como o ex-prefeito de São Paulo, foi denunciado em maio pelo Ministério Público Eleitoral sob suspeita de uso de caixa dois para pagar despesas na campanha de 2012. A informação foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Macena foi contador da campanha do petista à prefeitura. Ambos foram alvos da Operação Cifra Oculta, desdobramento da Lava Jato que apura o pagamento, pela empreiteira UTC, de dívidas da chapa do petista referentes a serviços gráficos no valor de R$ 2,6 milhões.

Segundo três delatores que firmaram acordo na Lava Jato, o ex-deputado estadual Francisco Carlos de Souza, o "Chico Gordo" ou "Chicão", recebeu, por meio de gráficas ligadas a ele, R$ 2,6 milhões em propina da Petrobras para pagar dívidas da campanha de 2012 de Haddad.

O pedido para que o dinheiro fosse entregue à gráfica foi feito pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. A delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, serviu como ponto de partida para o inquérito.

Em delação premiada, a empresária Mônica Moura disse ainda que seus trabalhos para a campanha do petista foram pagos com R$ 20 milhões provenientes de caixa dois, vindos da Odebrecht e de Eike Batista.

Moura disse que Haddad não se envolveu nas negociações financeiras e que, ao ser cobrado por atrasos de pagamentos da campanha, "dizia que não era com ele e mandava procurar o [João] Vaccari", disse Moura, mencionando o ex-tesoureiro do PT. "O Haddad meio que fazia o João-sem-braço. 'Não tenho nada a ver com isso'".

Além de Macena e Haddad, também foram denunciados o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-deputado estadual petista e empresário de gráficas Francisco Carlos de Souza, e o empresário do setor gráfico Ronaldo Candido.

Chico Macena, como é conhecido, afirmou em janeiro, quando a Polícia Federal decidiu pelo indiciamento no mesmo caso, que não havia fundamento para a acusação.

"As testemunhas ouvidas, incluso o dono da gráfica, que teria recebido o dinheiro, indicam que os valores recebidos não tinham qualquer relação com a campanha de Haddad. O relatório de análise do material apreendido na residência de Gilberto Queiroz faz referência a materiais produzidos pelo Diretório Municipal, mediante a emissão de notas fiscais em período anterior ao registro da candidatura de Haddad. O repasse do Diretório Nacional consta da prestação de contas e atende as exigências legais".

O presidenciável do PT vem questionando a credibilidade de delatores da Lava Jato e repetindo que contrariou interesses da UTC enquanto foi prefeito de São Paulo.

Folhapress // AO

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