Haddad diz que Bolsonaro não tem coragem de enfrentá-lo

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Eleições 2022

24 de outubro de 2018 às 12h19

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O candidato à presidência, Fernando Haddad conversa com jornalistas após encontro com Congregação das Igrejas Evangélicas, no hotel Porto Bay Copacabana, na zona sul da cidade.

Às vésperas do segundo turno, o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, iniciou hoje (23) o dia com críticas mais contundentes contra o adversário Jair Bolsonaro (PSL). O petista chamou Bolsonaro de “covarde” e “motivo de piada no exterior”. Ele voltou a cobrar a participação do adversário em debates e disse que Haddad não tem coragem de enfrentá-lo.

 “Ele [Bolsonaro] não está aqui para dizer na minha cara, para dizer as mentiras que ele fala no WhatsApp”, afirmou. “Ele [Bolsonaro] não dá medo em ninguém, mas o que está por trás dele dá.”


Em entrevista à CBN do Rio de Janeiro, Haddad foi entrevistado pelo âncora Milton Jung que afirmou, em duas oportunidades, que Bolsonaro foi convidado a participar na emissora, mas assessores não responderam à proposta. “Jair Bolsonaro abriu mão”, disse o jornalista.

A cada pergunta feita, Haddad respondia com mais críticas a Bolsonaro. “Ele é um covarde que durante 28 anos não fez nada por esses assessores”, afirmou o candidato. “Nada de resultados.”

Justiça

Questionado sobre como reage ao fato de “colegas” dele, do PT, terem sido condenados pela Justiça, Haddad foi categórico. “Não eram colegas.” Perguntado especificamente sobre o ex-ministro José Dirceu, condenado a 30 anos e 9 meses de prisão na Operação Lava Jato e que cumpre pena em liberdade, respondeu: “Não era meu colega”.

Em seguida, o candidato afirmou que se houve erros por parte de integrantes do seu partido, eles devem ser punidos. “Se teve gente do PT que errou, eu vou ficar passando a mão na cabeça?”, reagiu. “Cada um que se defenda. Em anos de vida pública, nunca teve um que dissesse que deu dinheiro para o Haddad.”

Propostas

Haddad disse ainda que pretende inovar no combate à violência. Segundo ele, é necessário reforçar o contingente da Polícia Federal para assim reagir contra os grupos organizados que atuam no Brasil, com ramificações no exterior. “Vamos dividir tarefas”, disse o candidato, reiterando a importância das policiais Militar e Civil nos estados.

Para o petista, reduzir a maioridade penal não resolve o problema do envolvimento de crianças e adolescentes no crime. “Reduzir a maioridade penal não resolverá nada, as crianças vão começar a ser aliciadas pelo tráfico mais cedo ainda. O Bolsonaro não entende nada de segurança.”

Pesquisa Ibope

À saída da entrevista, Fernando Haddad disse que recebeu com entusiasmo o resultado da última pesquisa eleitoral do Ibope, divulgada na noite de ontem. Na estimativa das intenções de voto, o instituto de pesquisa captou uma variação negativa de 2 pontos percentuais para Jair Bolsonaro (PSL), de 59% para 57%, e um movimento inverso para Haddad, de 41% para 43%. Ele comemorou a manifestação de novos apoiadores, como Marina Silva (Rede), Alberto Goldman (PSDB) e Cristovam Buarque (PPS).

"[Recebi o resultado da pesquisa] com entusiasmo. Tem muita coisa em jogo no Brasil, e as pessoas começam a acordar", afirmou, ao citar as manifestações de apoio. "É gente que tem muita expressão no país. Acho que isso vai fazer diferença nessa reta final". 

O candidato disse ainda que a distância de suas intenções de voto para as de Bolsonaro não o assusta. Na pesquisa divulgada ontem, a diferença entre os dois candidatos é de ao menos 10 pontos percentuais, se considerada a margem de erro.

"Eu não me assusto com nada. Quem se assusta bastante é o meu adversário que não veio para nenhum debate. É um covarde. Eu não sou um covarde, vou lutar até sábado e vou ganhar essa eleição". 

Haddad comentou que pretende desburocratizar o sistema bancário, facilitando a criação de novos bancos, cooperativas de crédito e fintechs (startups que trazem grandes inovações para o mercado de serviços financeiros). Acrescentou que vai sobretaxar os bancos que cobram juros abusivos no cartão de crédito, cheque especial e capital de giro.

Agencia Brasil // AO

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