Polícia paraguaia frustra tentativa de resgate do traficante Marcelo Piloto; grupo usaria carro-bomba, diz ministro

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Brasil

24 de outubro de 2018 às 14h37

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uma placa brasileira, armas, munição, rádios e miguelitos - espécie de armadilhas de metal usadas para furar pneus â?? Foto: Polícia Nacional do Paraguai/Divulgação

A polícia paraguaia frustrou mais uma tentativa de resgate do traficante brasileiro Marcelo Piloto, que está preso na capital Assunção, afirmou nesta quarta-feira (24), o ministro do interior, Juan Ernesto Villamayor.

De acordo com Villamayor, policiais identificaram e invadiram no fim desta madrugada uma casa em Presidente Franco, a cerca de 10 km da fronteira com o Brasil. No local, havia um carro-bomba que seria usado em um plano de resgate do traficante.

No confronto com os policiais, três suspeitos foram mortos. A polícia acredita que sejam brasileiros e integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, do Rio de Janeiro.

Até a última atualização desta matéria, os mortos ainda não haviam sido identificados. As impressões digitais dos três foram colhidas e devem ser encaminhadas para a polícia brasileira.

No veículo estavam cerca de 50 kg de explosivos, uma placa brasileira, armas, munição, rádios e miguelitos - espécie de armadilhas de metal usadas para furar pneus. O carro foi levado para uma área rural e destruído.

Ainda segundo o ministro, a operação é resultado das investigações intensificadas pela Unidade de Inteligência da Polícia Nacional no dia 4 de outubro, quando foi apreendida uma grande quantidade de armas em três casas em Assunção.

Na operação conjunta com a Polícia Federal, cinco pessoas foram presas suspeitas de planejar o resgate de Marcelo Piloto.

Marcelo Piloto
Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, é apontado pelas polícias dos dois países como o maior fornecedor de armas e drogas fora do Brasil desde a prisão de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

Piloto foi preso em dezembro de 2017 em Encarnación, no Paraguai.

Foragido desde 2007, ele vivia no país vizinho desde 2012. Para não ser identificado, usava uma identidade falsa e mudava de endereço a cada seis meses. Aos vizinhos, se apresentava como "vendedor de eletrônicos".

No Brasil, responde por crimes como homicídio, tráfico e associação para o tráfico, latrocínio e roubos.

G1 // AO

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