Haddad defende reforma bancária e diz que se eleito aumentará efetivo da PF

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Eleições 2022

25 de outubro de 2018 às 13h18

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Haddad e o rapper Emicida durante comício no Largo da Batata, em São Paulo â?? Foto: Glauco Araújo/G1

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira (24) a reforma bancária para provocar a redução dos juros. Também disse que, se eleito, aumentará o efetivo da Polícia Federal, que passará a combater o crime organizado.

De manhã, no Rio de Janeiro, Fernando Haddad participou de uma sabatina da Rádio CBN e do G1.

Haddad foi perguntado sobre críticas que recebeu num evento, na noite de terça-feira (23), no Rio, do artista de hip hop Mano Brown. Mano Brown disse que "se o partido não está conseguindo falar a língua do povo, vai perder mesmo”.

O comício reuniu 70 mil pessoas, segundo os organizadores, e contou com a participação de outros artistas como Caetano Veloso e Chico Buarque. Haddad disse que concorda com Mano Brown.

"O Mano Brown tem toda razão, toda razão! Nós temos que abrir o coração para conversar com o pessoal da periferia. A periferia das grandes cidades não votou conosco no primeiro turno. Nós temos que reconectar com esse povo", declarou o candidato.

Haddad também falou sobre segurança pública. "Pretendo dobrar o contingente da PF, porque as polícias locais não conseguem combater facções que são nacionais. Não é culpa da Polícia Militar, da Polícia Civil. O problema é que ela não tem condições de enfrentar facções criminosas nacionais. Então, para isso, precisamos de uma polícia nacional, que é a PF", disse.

Na saída, o candidato do PT prometeu fazer uma reforma bancária.

"Desburocratizar a entrada de novos bancos no mercado. É muito burocrático o Brasil para a entrada de novos bancos. Segundo lugar, estimular as cooperativas de crédito e as chamadas fintechs, que são empresas que emprestam a juro mais baixo do que a rede bancária. E terceiro lugar, sobretaxar os bancos que cobram juros abusivos", afirmou.

Agenda em SP
No fim da manhã, o candidato do PT seguiu para São Paulo. Ele disse que vai acabar com o auxílio-moradia para políticos que têm imóveis em Brasília.

Haddad também disse que a estratégia é trabalhar para ganhar a eleição. O candidato do PT falou que acredita numa virada nessa reta final.

Mais cedo, nesta quarta-feira, ele recebeu apoio do ex-presidente do PSDB, Alberto Goldman, e do deputado federal do MDB Jarbas Vasconcelos, antigos críticos do PT.

O ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba, divulgou uma carta. Nela, ele defendeu o governo que fez, disse não compreender o ódio ao PT e pediu apoio a Haddad.

G1 // AO

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