Corregedoria do CNJ arquiva ação de herdeira do Banco Rural contra juíza baiana

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Bahia

05 de novembro de 2018 às 08h36

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A Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), arquivou uma ação movida por Nora Rabello, herdeira do Banco Rural, contra a juíza Andrea Schwarz de Senna Moreira, do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, a reclamação disciplinar contra a magistrada ocorreu porque ela decidiu alienar um imóvel de Nora Rabello em Arraial D’Ajuda, no sul da Bahia, por causa de uma dívida trabalhista de R$ 5,6 mil.

À colunista, Rabello contou que o imóvel valia R$ 20 milhões, mas foi leiloado por R$ 600 mil. Quem comprou a casa no leilão foi Aluyr Tassizo Carletto Neto, filho do deputado federal baiano Ronaldo Carletto (PP).

Rabello diz que o intuito do processo era expropria-la da sua residência, que a juíza tem “grande amizade” com o parlamentar e que houve conluio para que ele fosse favorecido no leilão. Ao jornal, o filho de Carletto disse que a aquisição do imóvel não tem relação alguma com seu pai. “As acusações da senhora Nora Rabello, com afirmações completamente caluniosas, são totalmente inverídicas”, diz. “Tanto é assim que há mais de dois anos ela tenta anular o leilão, sem êxito”, enfatizou.

Conforme apurado pelo site BNews, quando ainda era deputado estadual, Carletto concedeu à magistrada a Comenda Dois de Julho em 2013.

Bnews // AO

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